70% dos diabéticos tratados pelo PSF no Estado não fazem atividade física

 

Foto: Reprodução/TV Globo

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco está fazendo uma pesquisa que envolve o tratamento da diabetes. O objetivo é descobrir como é o comportamento dos pacientes com diabetes. Ao todo, 357 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) foram entrevistadas em 35 municípios do Estado, o que corresponde a 10% do total de profissionais do PSF que cuidam de diabéticos e hipertensos.

De acordo com diretor da Fiocruz Pernambuco, Eduardo Freese  a instituição quer descobrir se esses pacientes seguem corretamente o tratamento e se tomam os devidos cuidados com a saúde. “A adesão do tratamento é um problema sério, é um problema fundamental. Se o paciente não adere ao tratamento, ele vai ficar com a pressão e o diabetes descontrolados, podendo ter complicações sérias”, afirma.

O estudo está em andamento, mas alguns resultados preliminares já foram divulgados. Eles mostram que a idade média dos pacientes é de 61 anos, sendo 30% homens e 70% mulheres. Outros dados são: 36% recebem até um salário mínimo e 47% são aposentados. Além disso, 50% dos pacientes que se tratam não estão com a pressão controlada, o que pode ser explicado com outros dois resultados surpreendentes: 13% dos diabéticos e hipertensos tratados pelo PSF são fumantes e 70% não fazem atividade física.

A falta de cuidados se alia a outros fatores para o aumento no número de pacientes. “Existe no Brasil, há duas ou três décadas, substanciais mudanças tanto do ponto de vista demográfico, com um crescente envelhecimento populacional, aumentando, então, o número de idosos. E existe também, por outro lado, uma transição nutricional com um aumento considerável da obesidade, tanto em crianças quanto em adultos. Esse conjunto de fatores faz com que essas doenças sejam, hoje, o principal problema de saúde da população brasileira e também em Pernambuco”, diz Eduardo Freese.

SINTOMAS E TRATAMENTO DO DIABETES
De oito a dez vezes mais comum do que o diabetes tipo 1, o diabetes tipo 2 é um problema que muitas pessoas não conhecem ou não sabem como cuidar direito. Especialistas estão reunidos em um encontro em Pernambuco, a partir desta quinta-feira (30), para discutir formas de tratamento da doença.

O médico coordenador do encontro, Amaro Gusmão que é presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia no Estado, explica as diferenças entre os tipos 1 e 2 do diabetes. “O diabetes tipo 2 é uma doença que começa geralmente após 40 anos de idade em pessoas que têm um antecedente familiar de diabetes e que estão acima do peso ideal ou normal. Já o diabetes tipo 1 acontece numa faixa etária bem mais jovem, principalmente crianças e adolescentes, e que já de início precisam de um tratamento com insulina”, afirma.

O endocrinologista diz como é possível descobrir que se tem a doença. “No tipo 1, é mais simples de se descobrir porque a doença já começa com muitos sintomas: perda de peso, urinar muito e beber muita água. Já no adulto, em geral, se leva uma média de 7 a 10 anos para o indivíduo descobrir que está diabético porque ele tem poucos sintomas nessa fase inicial da doença. Então, o diagnóstico é feito com um exame de sangue de rotina, de um a empresa, ou então ele passa a urinar mais à noite e decide fazer uma avaliação para ver se está tudo em ordem”, conta Amaro Gusmão.

Ele dá algumas orientações para alimentação de quem tem esse tipo de doença. “A orientação é te ruma alimentação o mais saudável possível. Uma pessoa que tem diabetes precisa reduzir a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, como pão, cuscuz, farinha. Não é abolir, mas deve ser reduzido ao mínimo possível. O açúcar precisa ser eliminado do tratamento do paciente diabético, que não deve consumir açúcar nenhum, nem o mascavo. O indivíduo diabético não tem insulina em quantidade suficiente para pegar aquele açúcar de novo e jogar no valor normal”, diz o médico.

O exercício físico tem papel importante no tratamento. “Quando nós completamos 30 anos, nosso metabolismo vai reduzindo. Mas as pessoas continuam comendo a mesma coisa ou um pouco mais e diminuindo a sua atividade física. Então vai se acumulando energia no organismo em forma de gordura. O indivíduo tem que aumentar a prática da atividade física para consumir essa energia, facilitando o controle do açúcar. Quando você faz exercício, não se precisa de insulina para que a glicose entre na célula”, afirma Amaro Gusmão.

Fonte: pe360graus

 

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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