Eduardo diz que concorrerá à Presidência mesmo se Lula se candidatar

14Ao lado de Marina Silva, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) se comprometeu, nesta segunda-feira (14), em manter a candidatura ao Palácio do Planalto mesmo se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrar na disputa, no lugar da presidente Dilma Rousseff (PT), como se cogita cada vez mais entre petistas e no meio empresarial. O gesto também aliviou um temor dos marineiros e lideranças do PPS, que citavam a relação de amizade entre Eduardo e Lula como um fator de risco que pudesse retirar a pré-candidatura socialista do páreo. Indagado, em coletiva, se poderia desistir da corrida eleitoral numa eventual volta do ex-presidente, Eduardo afirmou que não. “Quanto ao caminho que as forças governistas vão tomar… a escolha da candidatura que vai representar o governo, quem pode fazer isso são os próprios governistas. Nós, aqui, já resolvemos o que tínhamos de resolver. Já resolvemos a nossa vida e agora vamos em frente”, afirmou. 

A negativa de Eduardo em recuar num cenário eleitoral onde poderia concorrer contra o petista aconteceu uma semana depois de Lula afirmar ter uma “belíssima amizade” por ele, revelar que “adoraria” reatar a aliança com o PSB, mas, ao mesmo tempo, enfatizar que o ex-governador tendia a se desviar para a “direita” da política. Na ocasião, houve uma reação duríssima dos caciques nacionais socialistas, como o secretário geral da legenda, Carlos Siqueira, e o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS). Ambos afirmaram que Lula não poderia falar em “direita” ou “esquerda” após aliar-se com o que há de “mais velho na política”, como os presidentes José Sarney (PMDB-MA) e Fernando Collor (PTB-AL).

Se o “tema Lula”, por sua vez, não pareceu preocupar Eduardo, o mesmo não aconteceu quando o assunto foi o governador João Lyra (PSB), que assumiu o comando do governo de Pernambuco desde o último dia 4 de abril. Eduardo descartou a possibilidade de Lyra fazer corpo-mole na sua campanha em Pernambuco, ressaltando que o aliado não esteve presente no evento para receber Dilma em Pernambuco, mas enviou uma carta, lida publicamente pela sua filha, a deputada estadual Raquel Lyra (PSB), cujo texto era muito parecido com o discurso de posse de João Lyra.

Questionado, contudo, como tinha visto o fato de Lyra não ter mencionado o seu nome nos eventos onde recebeu Dilma, tanto em Ipojuca, como em Serra Talhada, no interior do estado, o ex-governador mostrou desconforto. “João fez o que qualquer governador deve fazer ao receber a autoridade máxiama do país, recebê-la com toda a educação, não causar nenhum tipo de constrangimento a presidenta, isso é uma boa forma de fazer”, desconversou.

Eduardo Campos ressaltou, ainda, não estar preocupado com pesquisas de opinião. Lembrou que, em 2010, na mesma época aproximadamente, Marina Silva não despontava como um risco à polarização do PT e PSDB. Confiante, garantiu que, a partir de agosto, quando os eleitores o conhecerem melhor, os índices serão outros.

O ex-governador não estipulou o número de ministérios que pretende reduzir (talvez a metade) e negou que durante seu governo, em Pernambuco, tenha feito tantas indicações políticas como fez o governo Dilma. “Existe uma diferença porque (as indicações) foram feitas em cima de um programa. Tanto foi feito e cumprindo que fui reeleito com 83% e isso não está acontecendo com o que está ai (com Dilma)”, disparou.

Hoje, o ex-governador viaja ao Rio de Janeiro, onde cumpre duas agendas políticas – uma com jornalistas e outra na universidade Gama Filho. Em seguida, vai para São Paulo, onde montou um “quartel general de campanha”. A partir da próxima semana, ele deve iniciar um roteiro nas 150 cidades polos do Brasil e nas capitais.

Fonte: Diário de PE

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

 

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