Palestra na Campus Party Recife atrai público com uso de slides e música
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Mesmo com o aviso na tela de que a palestra será muda, muita gente se surpreende quando a música começa e o doutor em comunicação pela Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Dado Schneider, não fala, apenas interage com o que está escrito e o público. Em palestra sobre marketing digital e as mudanças do mundo moderno neste sábado (26), na Campus Party Recife, no Centro de Convenções de Pernambuco, Schneider defende que as mudanças vão ser constantes – e é preciso aceitá-las.
“Mudar não é necessariamente gostar do que está acontecendo. Não vivemos uma era de mudanças, a mudança é a nossa era. […] É preciso conhecer um pouco de cada coisa e muito de algumas coisas”, defende o doutor em comunicação, diante de uma plateia atenta.
Se para os colegas por volta dos 50 anos o conselho é aprender ao menos o básico do mundo digital, para as gerações mais novas o conselho é prestar mais atenção ao noticiário e à cultura geral. “O mundo não surgiu quando vocês nasceram. […] Você tem que saber o que está acontecendo”, alerta Scheider.
A ideia da palestra surgiu da experiência como professor universitário. Na virada do século e a consequente chegada de celular, ainda só com mensagens de texto, Dado notou uma maior dispersão dos alunos. “Eu precisava que eles prestassem atenção ao conteúdo mais importante daquela aula”, recorda o doutor em comunicação em conversa com o G1.
Em uma sala escura, ele colocou uma música em inglês que tocava muito nas rádios e fazia sucesso. Na projeção, aparecia o conteúdo da aula. “Tinha que ser em inglês para não haver duplicidade de informação e eles aprenderem”, explica Dado. Depois da experiência, percebeu que os alunos assim conseguiam reter por mais tempo a informação dada em sala de aula.
Na Campus Party, não há sala escura, mas a plateia se vê presa à apresentação e vibra com as mudanças de música, responde às perguntas na tela e interage com Schneider. “Mesmo sabendo que seria muda, eu fiquei surpresa. Devido à idade dele [52 anos], eu não achei que pudesse ser tão inovador”, admite a estudante cearense Carol Batista, de 19 anos.
Mesmo tendo sido responsável pela criação do nome ‘Claro’ para a operadora de telefonia, Schneider reforça que não é possível viver de passado. É preciso viver o próprio tempo, com um olho no futuro. “Não importa a idade, quando você não entende a vibe do seculo, vai dizer ‘como era bom no meu tempo’. Hoje é o melhor dia do nosso mercado profissional”, afirma o palestrante, lembrando que a concorrência vai ser cada vez maior.
Embora a concorrência seja maior, Schneider defende que se siga as regras, mesmo que os concorrentes não sigam. “Os melhores vivem à frente do seu tempo, vivem fazendo pesquisa. Como um professor me ensinou, pesquisa é igual a espelho retrovisor. Você não pode ficar presa a ela. O Iphone e a energia elétrica não nasceram de pesquisa”, lembra.
O gerente de marketing recifense Daniel de Lima, 27 anos, adorou a palestra ‘desmotivacional’. “Foi a primeira palestra desmotivacional que motiva a gente. Eu odeio aquelas palestras motivacionais. Eu sou uma pessoa dispersa e ele conseguiu me prender por mais tempo”, conta Lima.
Fonte: G1pe
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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