Comer fora de casa fica 10% mais caro em um ano

1Basta colocar o prato na balança de um restaurante para calcular o peso que a alimentação fora de casa tem no orçamento mensal. Todos os dias, milhões de trabalhadores tomam café da manhã, almoçam e jantam na rua. Pode ter passado desapercebido, mas, nos últimos 12 meses, o brasileiro que come na rua gasta, em média, 10,03% a mais pela comida — alta acima da inflação no período, que foi de 8,13%.

Nas ruas de São Paulo, o preço caro da comida é um consenso. Segundo levantamento da Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador), o valor médio de uma refeição na maior cidade do País foi de R$ 27,87 em 2014 (veja o valor em cada capital na tabela abaixo).

As advogadas Rita de Cássia Biondo Ferreira e Cristiane Dorneles dizem que, há cerca de cinco anos, pagavam em torno de R$ 11 em um prato em algum restaurante a quilo. Hoje, não gastam menos de R$ 18 cada uma. Mas Rita conta que elas adotaram uma saída para economizar.

— A bebida a gente tem que tirar. Porque um suco a R$ 5 ou mais, não dá. A nossa tática é dividir um prato. Vem, vamos supor, um filé à parmegiana que dá para duas pessoas. A gente come bem e acaba saindo uns R$ 15 para cada uma.

Entre 2004 e 2014, ficou, em média, 136,14% mais caro comer fora de casa, de acordo com dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). No mesmo período, a alimentação no lar subiu 86,59%. Por esse motivo, muita gente prefere ir para o fogão e economizar.

O professor da Escola de Administração de Empresas da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas) Fabio Gallo observa que os empresários do setor até tentaram não repassar as altas de preços, mas não suportaram muito tempo.

— Comer fora de casa no início do ano passado estava barato em relação ao preço dos alimentos no supermercado. Porque na virada de 2013 para 2014, quando a inflação começou a dar sinais mais vivos, os restaurantes tentaram segurar os preços para manter a clientela, acreditando que o problema da seca que afetou a produção de alimentos fosse passageiro.

O vale-refeição que Luiz Vasconcelos usa para almoçar durante a semana fora de casa não dura até o fim do mês.

— Os preços aumentaram, principalmente do ano passado para cá. Tenho vale-refeição, mas o reajuste foi de acordo com a inflação. A gente percebe que nos restaurantes o aumento foi maior do que isso.

allo conta que na microempresa que possui, os funcionários estão tendo que adotar alternativas.

— A gente dá vale-refeição e deixa o funcionário levar marmita. A gente gostaria que ele pegasse o vale e fosse gastar, até porque não é um valor baixo. Mas com esses preços, temos que permitir que eles escolham.

O presidente da Abrasel-SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Percival Maricato, concorda que está caro comer fora. Mas diz que o setor sofre com tributos, legislação, além da alta dos alimentos.

— Os empresários não estão aumentando mais, embora queiram, porque não têm margem. Eles sabem que o cliente está no limite. Nós sabemos que os preços estão caros e estamos puxando o cabelo para ver como é que vamos resistir às novas tentativas de aumentar custos, que vêm das burocracias, das legislações onerosas e restritivas.

Em março a Assert divulgou uma pesquisa que analisou preços de mais de 6.000 pratos, incluindo sobremesa, bebida e cafezinho, em 51 cidades, sendo 23 capitais. O levantamento incluiu os seguintes tipos de almoço: à la carte, autosserviço (buffet), executivo (prato do dia separado do cardápio) e comercial (prato feito). Com base nisso, chegou-se ao valor médio da refeição no País: R$ 27,36.

Fonte: R7

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