Diversidades tipológias pernambucanas na Fenearte

02dd895ca366121da6af533cf640ea03Se tivéssemos que usar uma palavra para caracterizar o artesanato pernambucano, a mais correta seria diversidade. Do Sertão, passando pelo Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife tem de tudo: cerâmica, madeira, renda, fibras naturais, tapeçaria, metal, papel, pedra, tecelagem, couro e brinquedo. O talento e a criatividade nasceram da necessidade de um povo que dependia da agricultura – e muitos ainda dependem – e, nas épocas de seca, entressafra e crise econômica, ou mesmo dificuldade de escoamento da produção, tinham que complementar a renda com alguma coisa.

Com a matéria-prima ao alcance das mãos, não foi difícil colocar a cabeça pra funcionar e criar artesanato tendo como inspiração o entorno e as próprias circunstâncias. Com o tempo, o artesanato virou a fonte de renda principal de muitas famílias. Atualmente, de acordo com o PAB, existem nove mil artesãos cadastrados. Sem falar dos que estão por aí produzindo, mas ainda são desconhecidos.

“Enquanto Tracunhaém é conhecida pelas cerâmicas de Santos, Caruaru produz mais peças figurativas, com cenas do cotidiano. Já Goiana tem tradição em utilitários de cerâmica, como panelas e potes. E como Vicência tem uma grande produção de banana, o forte do município é o artesanato de fibra. Já Lagoa do Carro e Camaragibe fazem muita tapeçaria”, exemplifica a assessoria especial da presidência da Ad/Diper, Patrícia Lessa. 

Segundo ela, além do barro, Pernambuco é forte na confecção com a madeira. Para se ter uma ideia, dos 51 mestres que estarão expondo na Fenearte, 23 trabalham com madeira. Claro que hoje em dia a sustentabilidade pede que se aproveite madeiras originárias de árvores mortas, como cedro e jaqueira.

Poção e Pesqueira são cidades conhecidas pela produção de renda. De acordo com Patrícia, essa dedicação ao tecido rendado não nasceu por acaso. “As mulheres aprenderam com as freiras rendeiras que vieram da Bélgica. A renascença também veio de lá, mais precisamente de Bruges”, conta Patrícia.

Mas segundo ela, nem toda tipologia tem uma origem definida, infelizmente. “Temos muitos registros sobre a história dos artesãos, mas não existem conteúdos muitos aprofundados sobre a origem do artesanato e suas tipologias. Sabe-se que muita coisa vem dos colonizadores e que outras foram criadas espontaneamente pelo nosso povo”,declara Patrícia.

Bom exemplo são os brinquedos populares como o mamulengo, que foi tema da Fenearte no ano passado, mané-gostoso, boneca de pano, carrinho de lata e de madeira, pião, rói-rói e mula-manca. Mesmo com os atrativos da tecnologia, essas brincadeiras tradicionais nunca perdem o encanto.

Fonte: Folhapress

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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