Média da dívida de brasileiros é sete vezes valor da própria renda mensal
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Quem não paga as contas em dia, além de ficar com o nome sujo vai gastar muito mais pra tentar recuperar o crédito. Uma pesquisa mostrou que o brasileiro inadimplente deve sete vezes sua renda mensal, e na hora de pagar gasta 70% mais do que a dívida original por causa de multas e juros.
As contas do empresário José Ribamar de Azevedo começaram a desandar no meio do ano passado. Os negócios pararam e ele entrou no cheque especial para pagar as contas. Foi o começo de um buraco que não parou mais de crescer.
No mês seguinte novas contas chegaram. Os negócios continuavam mal e ele estava devendo. Nesse meio tempo, o carro quebrou, os telefones foram bloqueados por falta de pagamento. Ele teve que pedir dinheiro emprestado.
E hoje, o fotógrafo deve R$ 5,6 mil no banco. Mais R$ 4,5 mil para o tio e se quiser tirar o carro da oficina vai ter que gastar mais uns R$ 5,5 mil. Sem contar com os atrasados do telefone, o José Ribamar já está mais de R$ 15,5 mil no vermelho. José está pensando num jeito de sair dessa situação.
“Vender bens como automóvel ou equipamento de trabalho para sair dessa dívida”, diz José.
A situação do José Ribamar é bem parecida com a de muitos brasileiros que se atrapalharam na hora de pagar as contas. Uma pesquisa feita em todas as capitais do Brasil mostrou que o brasileiro inadimplente está com o nome sujo há mais ou menos dois anos. Nesse tempo a dívida aumentou muito.
O levantamento mostra que, por conta de juros, valor final da dívida é, em média, 70% maior que o valor inicial.
As dívidas começaram, na maioria das vezes, por um descontrole do consumidor, que deve para quase empresas diferentes. As contas começaram, na maioria das vezes, com o cartão de crédito. E hoje, essas contas atrasadas são sete vezes o que o devedor recebe mensalmente.
Para sair dessa situação, não tem jeito: tem que negociar com cada credor. A economista-chefe do SPC Brasil, que fez a pesquisa, diz que a ideia do José Ribamar, de se desfazer de bens para acertar as contas é boa. Quem não tem o que vender, pode trocar as dívidas.
“Pode trocar uma dívida muito cara por uma mais barata, por exemplo, dívida de cheque especial por crédito pessoal por exemplo. A vantagem é que uma dívida que cresce muito rápido, trocada pode crescer numa velocidade menor e fica mais fácil de se programar”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Quem está devedor tem que negociar e sair dessa situação. Quanto mais o inadimplente esperar mais paga de juros e maior fica a dívida.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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