Novos sistemas de esgoto na RMR começam a sair do papel em 2016
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Depois de dois anos de estudo, o Programa Cidade Saneada, conduzido pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em parceria com a Odebrecht Ambiental, entra, enfim, na fase de execução dos projetos de implantação dos novos Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES). O pontapé inicial se dará a partir de Goiana, Jardim São Paulo, Prazeres e Cabo de Santo Agostinho, quando R$ 700 mil devem ser investidos nos próximos três anos. Do total, R$ 600 mil são referentes à fatia privada e R$ 100 mil, a contrapartida pública. Até o final do projeto, em 2025, a ideia é ampliar e recuperar o sistema de 14 cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Goiana, na Mata Norte.
De acordo com diretor de Novos Negócios da Compesa, Ricardo Barretto, a “elaboração de um projeto desse porte dura entre 12 e 18 meses, o que justifica a maioria das obras ainda não iniciadas”, explicou. Atualmente, está em execução pelo parceiro privado, a Odebrecht Ambiental, a obra de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de São Lourenço da Mata, cotada para ser a primeira cidade 100% saneada de Pernambuco e que, segundo ele, a partir de 2016 deve ser acelerado. Além das cidades citadas anteriormente, estão previstas obras nas cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Paulista, com um investimento previsto de aproximadamente R$ 1 bilhão até 2019.
Barretto reforçou ainda que nos últimos dois anos R$ 300 milhões foram investidos e três novos sistemas foram entregues, como os de Pau Amarelo e Nossa Senhora do Ó, em Paulista, e o da Imbiribeira, no Recife. Na ocasião, o diretor disse também que, até o momento, foram recuperadas 1,2 mil quilômetros de redes, equivalente a distância aproximada entre Recife e Teresina e que 100% dos serviços de desobstrução foram atendidos em até 48 horas. Entre as unidades de SES recuperadas estão Coronel Fabriciano, Frei Miguelinho, Bairro Novo, Ilha de Deus, Buruti, Ipsep e Peixinhos.
Como exemplos, Barretto destacou melhorias em alguns bairros nos últimos dois anos. “Maranguape I, em junho de 2013, registou 43 solicitações de serviços de esgoto. Dois anos depois, esse número caiu para 19. Uma redução de 56%”, afirmou. O mesmo aconteceu com Ipsep e Vila Rica, que apontaram, respectivamente, uma queda de 79% e 70% no atendimento a esses serviços.
De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, esse tempo foi fundamental para o projeto e que os parceiros estão empenhados em fazer da Parceria-Público-Privado (PPP) um case para o País. “Todos os 22 estados brasileiros têm menos de 50% de esgotamento sanitário. Os índices estão em todo País, mas temos aqui o mais ousado e mais complexo projeto do País”, revelou. Até o final da PPP devem ser investidos R$ 4,5 bilhões para que, em 12 anos, o índice de coleta de esgoto ultrapasse 90%. Atualmente, esse número chega a 32%, com 100% de tratamento para todo o efluente coletado.
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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