Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
A reprovação das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Tribunal de Contas da União (TCU) gerou em alguns governadores e prefeitos do País o receio de um efeito cascata. Gestores como o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), externaram preocupação com a medida e defenderam a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB), que fez carreira como servidor público no Tribunal de Contas do Estado (TCE), disse não temer nenhum tipo de jurisprudência que prejudique Estados e municípios por conta do parecer do TCU e defendeu a LRF.
“Não creio que isso (a rejeição das contas da presidente) possa criar algum tipo de instabilidade a governos ou prefeituras. Basta fazer as coisas de acordo com o que a gente acredita que é o correto e com que a lei determina. Quando não se sabe, se conversa com os órgãos públicos e de controle, como os tribunais de contas, e se encontra soluções consensuais. Toda vez que temos alguma questão nova, que precisa ser melhor esclarecida, vamos ao TCE-PE e conversamos para evitar mais na frente algum tipo de questionamento”, avaliou, nessa sexta-feira (9), após participar do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016 ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.
Paulo Câmara disse que entendia os preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. “A solução não está na flexibilização da LRF, pelo contrário. É uma lei que está no nosso convívio há quase 15 anos. Precisamos nos adaptar também aos novos tempos e manter o equilíbrio fiscal. Acho bem razoáveis os índices que a lei define”, disse o governador.
Recentemente, o Estado ultrapassou o limite máximo (49%) de gastos com pessoal estipulado pela LRF ao comprometer 50,33% de sua receita corrente líquida com a folha de pagamento. Apesar disso, o governador reiterou a defesa da lei. “Pernambuco tem uma situação equilibrada e confortável, apesar desse momentâneo problema dos índices de despesa pessoal. Então a gente tem que adaptar o novo cenário à lei, não modificar a lei. É preciso respeitar os limites e procurar economizar mais e ampliar as receitas da forma que for possível”, disse.
Fonte: JC
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