Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
A crise político-econômica que vem assombrando os corredores do Planalto também vem refletindo nos estados e municípios. No estado, obras com aportes federais estão paralisadas ou atrasadas. Em Suape, funcionários ligados à Petrobras foram demitidos, causando uma retração da economia. Neste contexto, políticos pernambucanos mostram suas visões sobre as raízes dos problemas atuais.
Para o vice-líder do Governo na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (PSC) a crise no Estado é de “gestão”. “Venderam um modelo de gestão o que não estavam fazendo. Pernambuco está com problema de fluxo de caixa por conta de uma crise de gestão”, alfinetou.
Segundo ele, a administração socialista fez uma série de medidas que terminou por criar dificuldades de caixa. “Criaram o FEM sem poder, as Upas fizeram contratos caríssimos. Prometeram duplicar o salário dos professores e agora estão tendo que ter fluxo de caixa. Aí eles querem colocar todos os males em relação ao Governo Federal”.
Para ele, o Brasil precisa de um ajuste fiscal, para manter o emprego, o que levou a um déficit nos cofres públicos de R$ 105 bilhões. Costa diz que agora o Governo tem que agir no movimento inverso como arroxo, assim como outros países têm feito. Ele também defendeu que diante da necessidade de ajuste – tendo o Congresso dificultado a aprovação do pacote – os governadores não podem ser “irresponsáveis” e precisam direcionar suas bancadas a votarem junto com o governo. “Eles sabem que a saúde financeira deles depende da União. Então, eles não têm outro caminho a não ser ajudar a aprovação”, defendeu.
Já o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), atribuiu toda instabilidade político-econômica à gestão federal. Segundo ele, a crise instalada no País se deu pelo descontrole do governo em relação à economia e a dificuldade da chefe do executivo federal de dialogar, interagir.
O socialista também rebateu o aliado da presidente Dilma Rousseff (PT), Silvio Costa. “Ele está querendo atacar um governo que tem 80% de aprovação, porque não tem como defender um governo que tem 80% de reprovação. Qual é o que tem crise de gestão?”, questionou.
Fonte: Blog da Folha
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