Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Os presidentes nacionais do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e do Partido Popular Socialista (PPS) anunciaram nesta quarta-feira (29), medida histórica para a política brasileira. Em coletiva, Carlos Siqueira (PSB) e Roberto Freire (PPS) comunicaram que as legendas consolidaram, com as respectivas executivas, a decisão de dar início ao processo para a fusão das duas organizações.
Na visão de Siqueira, a união é capaz de trazer renovação e oxigenação aos compromissos com a democracia e a justiça social. “É com enorme satisfação que os socialistas anunciam essa decisão firme e determinada. Praticamente por unanimidade, decidimos hoje levar adiante o processo de fusão PSB/PPS. Somos dois partidos com raízes no início da verdadeira organização dos partidos, quando nascemos da esquerda democrática. Não é apenas uma soma, porque política não é matemática. Se trata da junção de duas forças políticas históricas, com compromissos consolidados na história do Brasil”, disse o presidente socialista.
Ao lembrar das conquistas da nação brasileira no passado, Siqueira destacou que muitas delas são frutos de movimentos sociais ligados a esses dois partidos. “Eu lembraria apenas duas, que nos últimos anos não aconteceu nenhuma semelhante a elas. Uma é a luta pela reforma agrária que começou com nosso partido na década de 50, e a outra é a luta pelo sistema único de saúde, uma das conquistas sociais mais importantes. Queremos produzir neste momento, que há um desgaste profundo dos partidos nos planos nacional e internacional, uma nova força que atualize seu discurso, suas bandeiras e suas práticas.”
Nesse processo, o presidente Roberto Freire lembrou o fato das legendas se unirem nas últimas eleições e em diversas outras oportunidades. “Construímos um programa e o apresentamos ao País com Eduardo Campos, na condição de candidato a presidente. Há uma consolidação no pós-eleição que gerou esse fruto de hoje. Vivemos juntos em quase todas as grandes oportunidades que este País corrigia rumos e fazia rupturas fundamentais. Não partimos para nenhuma aventura e tivemos a clareza de que a luta era democrática. A história sempre nos aproximou, mas agora com forças muito maiores”, disse.
O presidente do PPS ressaltou ainda que as legendas não decidiram se unir como homenagem ao passado. “O passado apenas vai nos servir de plataforma. Temos algo em comum que precisa ser construído no Brasil para buscar alternativas e superar a crise. Esse é nosso grande desafio, renovar as esperanças de viver em um Brasil melhor.”
PROCESSO – O líder do PSB na Câmara, deputado Fernando Filho (PE), explicou que, a partir dessa decisão, haverá convocação de congressos nacionais para unir seus filiados e todas suas instâncias. “Isso vai servir para darmos seguimento aos trabalhos, que tiveram início ainda na constituição da campanha do governador Eduardo Campos à presidente. Vamos procurar, com isso, apontar um caminho para o Brasil, com novo programa e novo estatuto”, encerrou.
Fonte: Liderança do PSB
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