Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
A comissão especial do impeachment no Senado abriu, às 14h09 de hoje, a sessão na qual o relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), irá ler o parecer que poderá recomendar a abertura do processo de afastamento de Dilma Rousseff.
Logo no início, a sessão teve bate-boca e troca de farpas entre governistas e oposição. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) questionou a ausência do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) durante parte da reunião de terça-feira (3), quando foram ouvidos especialistas contrários à abertura do impeachment.
Ela disse que não cabia a justificativa dada por Anastasia de que precisava deixar a sessão para terminar de elaborar o seu relatório. “Não pode se admitir que um relatório seja preparado antes de esgotados os debates”, argumentou Gleisi, classificando o processo de “farsa”.
O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), reagiu e começou dizendo que se tratava de uma atitude “desleal e oportunista”, quando foi interrompido pelos protestos de petistas. “Calma, vocês estão desesperados. (…) Vestiram a carapuça. (…) Minha frase ainda não tinha sujeito, interromperam a frase e colocaram a carapuça. Fiquem com a carapuça”, afirmou.
Em resposta à questão de ordem apresentada por Gleisi, o presidente da comissão disse que não era “razoável” que se obrigasse o relator a ficar 12 horas seguidas na sessão, sendo que os debates foram registrados em notas taquigráficas e arquivos de áudio e imagem e foram acompanhados pela assessoria da comissão.
Lira disse ainda que a ausência do senador no final da sessão de terça-feira não “invalida” nem “constrange” os trabalhos da relatoria e, por isso, iria rejeitar a questão de ordem.
Fonte: Magno Martins
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