Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
A Coleção Nacional de Vírus Patogênicos do Reino Unido (NCPV), em Porton Down, famosa por pesquisas em armas biológicas durante a Guerra Fria, afirmou nesta quarta-feira (10) que está trabalhando duro para suprir a demanda por amostras de vírus da zika, requisitadas por cientistas do mundo todo.
O centro de pesquisa é um dos poucos no mundo que produz vírus para entregar a cientistas autorizados. Nem todos os fabricantes tem conseguido satisfazer seus clientes.
A fundação ATCC (American Type Culture Collection), na Virgínia (EUA), por exemplo, afirma em seu site que os pedidos pelo vírus da zika estão suspensos temporariamente, aguardando a produção de um novo lote, por causa da alta demanda.
Até recentemente o zika era um organismo estranho que não representava uma preocupação de saúde pública, mas sua correlação com casos de microcefalia no Brasil desencadeou uma demanda sem precedentes por amostras para grupos de pesquisa.
A NCPV afirma que monitorou o desenrolar da epidemia no Brasil em 2015 para garantir que os estoques permanecessem disponíveis e está agora respondendo a inúmeros pedidos por dia.
Vamos continuar a monitorar a situação e aumentar o estoque conforme necessário, em resposta a esse recente pico de demanda para pesquisa”, afirmou um porta-voz da instituição.
O centro produz culturas de zika congeladas e RNA (material genético) extraído do vírus para laboratórios em todo o mundo, contanto que tenham padrões de segurança certificados.
Uma ampola de vírus da zika vendida pelos britânicos custa £ 334,75 (cerca de R$ 1.900), enquanto uma amostra de RNA do patógeno sai por £ 384,75 (R$ 2.190), segundo o site da NCPV.
Fonte: G1
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