Estudo vincula depressão a genes herdados dos neandertais

1Se você tem dificuldades em parar de fumar ou tendências depressivas, talvez parte disto seja devido à sua herança neandertal. Após um grande estudo que vinculou milhares de registros de indivíduos modernos com suas histórias genéticas, descobriu-se que certos genes herdados do homem de Neandertal estão vinculados a distúrbios psiquiátricos, problemas sanguíneos ou comportamentos aditivos, afirmam cientistas nesta sexta-feira (12).

O legado dos ancestrais humanos da África que se miscigenaram com os neandertais europeus faz com que as pessoas de hoje – pelo menos as provenientes de Europa e Ásia – tenham entre 1% e 4% de genes que remontam aos neandertais, anunciaram cientistas em 2010. O estudo atual, publicado na edição desta sexta-feira da revista especializada Science, é o primeiro a comparar o DNA neandertal aos genomas de uma grande população de adultos de ascendência europeia (28.000 pessoas) e seus registros de saúde.

A pesquisa representa “um sutil, mas importante impacto na biologia humana moderna”, destaca no artigo John Capra, geneticista evolutivo e professor assistente de ciências biológicas da Universidade Vanderbilt. “Nossa principal descoberta é que o DNA neandertal tem influência em traços clínicos de humanos modernos”, disse. “Descobrimos associações entre o DNA neandertal e uma grande quantidade de características, entre elas afecções imunológicas, dermatológicas, neurológicas, psiquiátricas e reprodutivas”, prosseguiu.

O estudo revelou que o DNA do homem moderno contém 135.000 variações genéticas que provêm dos neandertais, que desapareceram há 30.000 anos. Também descobriu que estas variações estão vinculadas a um maior risco de sofrer de 12 doenças, entre elas depressão e ataques cardíacos. Especificamente, os genes dos neandertais estão vinculados a um risco maior de sofrer de dependência à nicotina.

Muitos fragmentos do DNA neandertal estão associados a efeitos psiquiátricos e neurológicos. “O cérebro é incrivelmente complexo, de modo que é razoável esperar que introduzir mudanças provenientes de um caminho evolutivo diferente pode ter consequências negativas”, disse a coautora do estudo, Corinne Simonti, doutoranda em Vanderbilt.  Os neandertais viveram na Europa e no oeste da Ásia por 200 mil anos, antes da chegada dos humanos modernos.

Os cientistas acreditam que a população moderna, à medida que evoluiu, manteve alguns traços neandertais porque eles lhe permitiram se adaptar a novos ambientes fora da África. No entanto, muitos destes traços podem ter deixado de ser uma vantagem no ambiente moderno. Um estudo prévio publicado em janeiro na revista especializada American Journal of Human Genetics mostrou evidências de que os genes de neandertais estavam vinculados a alguns distúrbios genéticos, alergias e asma.

Fonte: Folha-PE

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

 

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