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Promotoria quer levar acusados pela morte de Betinho a júri popular
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Na tarde desta quinta-feira (19), ocorreu a segunda audiência de instrução do caso do assassinato do professor José Bernardino da Silva Filho, de 49 anos, conhecido como Betinho do Agnes, que completou um ano no início desta semana. Testemunhas de acusação e defesa compareceram ao Fórum Rodolfo Aureliano, na ilha de Joana Bezerra, na área central do Recife.
A audiência foi referente ao processo criminal de um dos acusados, o estudante Ademário Gomes da Silva Dantas, de 20 anos, filho do diretor do Colégio Agnes, onde a vítima lecionava. Entre os depoentes convocados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), estava o segundo acusado de participação no crime. O estudante, que hoje tem 18 anos e não teve seu nome revelado, na época do crime ainda era adolescente e, por conta disso, o processo contra ele corre separado, na Vara da Infância e Juventude.
Segundo a promotora do caso, Márcia Balazeiro, as provas de acusação baseadas em perícias técnicas realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) trazem fortes indícios de que os dois tiveram participação na execução da vítima e que esse fato será trabalhado para levar ambos ao júri popular. “O que ficou demonstrado nos laudos é que existiram impressões digitais dos dois acusados na cena do crime. Houve fragmentos do menor (estudante) no ferro de passar e no ventilador. E, já por parte do maior (Ademário) havia impressões na porta do apartamento. Então vamos sustentar que ele (Ademário) é um dos responsáveis pela execução da vítima”, comentou a promotora, que não quis aprofundar sobre o processo criminal do outro estudante.
O advogado de defesa de Ademário, Thiago Bezerra de Melo, diz que seu cliente continua negando participação no crime e que o trabalho para livrar a culpa do acusado será em questionamentos dos laudos periciais. “Estamos ainda na fase de instrução, na qual o que temos é o contraditório com questionamentos das provas apresentadas em laudo”, destacou o defensor.
Fonte: Folha-PE
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