SDS afirma à família de Beatriz que está próxima de solucionar o caso

mco_9514Após quase 19 horas no Recife, os pais da garota Beatriz Angélica Mota finalmente conseguiram o que queriam no Recife: uma audiência com o governador Paulo Câmara para solicitar urgência na resolução do crime. A garota foi morta dentro de uma escola particular em Petrolina, no Sertão, em dezembro do ano passado durante uma festa. Sandro Romildo e Lúcia Mota, pais de Beatriz, escutaram dos representantes do Estado, que a Polícia Civil está próxima de solucionar o caso.

A reunião no Palácio do Campo das Princesas também contou com a participação do secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, do secretário da Casa Civil, Marcelo Canuto, e do chefe da Polícia Civil, Antônio Barros. A cúpula da segurança em Pernambuco ainda solicitou que todas as pessoas que estiveram na festa, no dia da morte da garota, forneçam fotos e vídeos à polícia, para ajudar a solucionar o quebra-quebra cabeça que já dura sete meses.

“Nós estamos fazendo um trabalho muito forte e contundente na análise das imagens e estamos revendo todas as que foram feitas no dia da festividade no colégio, sejam fotos, sejam filmagens. Está sendo revisto tudo porque há informações que são importantes para que a gente possa montar o quebra-cabeça”, ressaltou Antônio Barros.

Bastante emocionados, Sandro e Lúcia se disseram satisfeitos com a reunião. “A nossa batalha só termina quando esses assassinos forem punidos pelo que eles fizeram. E que a nossa coragem e determinação de buscar por isso sirva para outras famílias que estão ou que passaram por uma situação como esta que não desistam”, disse a mãe de Beatriz.

Antes de serem recebidos pelo governador, Sandro Romildo e Lúcia Mota não queriam ser recebidos pelos secretários e ficaram cinco horas dentro do ônibus que trouxe os famíliares e amigos da garota até a capital, até serem recebidos por Paulo Câmara. “Peço desculpas a cidade do Recife por interrompermos o trânsito, mas foi preciso para chamar a atenção. Estamos com o coração muito dolorido, nós que passamos as noites sem dormir, que deixamos nosso trabalho e nós que assistimos aos nossos filhos chorarem todos os dias à procura da irmã e não a acharem”, contou o pai de Beatriz.

O secretário Alessandro Carvalho garantiu que não tomará medidas precipitadas e que não daria maiores detalhes sobre o andamento do inquérito para não atrapalhar as investigações. “O primeiro compromisso que a gente firmou é que nós não vamos parar de trabalhar. E o segundo é que não vmaos buscar um culpado a qualquer preço para dizer que a polícia fez sua parte. Vamos trabalhar e buscar os responsáveis por esse crime bárbaro”, enfatizou.

Protesto
Amigos e parentes de Beatriz saíram de Petrolina e Juazeiro (BA) por volta das 21h de segunda-feira (18) e chegaram à capital às 10h desta terça. Logo após chegarem aoRecife,  realizaram um protesto na frente do Palácio do Campo das Princesas. Duas horas depois, os 46 participantes do ato, segundo a organização, saíram em passeata pelas principais ruas da área central da cidade.

Os manifestantes chegaram ao palácio por volta das 10h. Duas horas depois, decidiram deixar a frente da sede do governo e passaram a caminhar pela Ponte Santa Isabel, nas proximidades do palácio. A pista não foi bloqueada. Eles levaram muitas faixas e cartazes, muitos deles com a foto da menina. Eles seguiram até a Avenida Guararapes e passaram a fazer um buzinaço. Batedores e agentes de trânsito foram para o local. O grupo também percorreu a Ponte Duarte Coelho e parte da Rua da Aurora. Depois da passeata, os parentes da garota voltaram para a frente do palácio do governo, onde o ato começou. A caminhada durou quase duas horas.

Como o perímetro de segurança no entorno do Palácio das Princesas foi ampliado, os manifestantes não puderam ficar na frente dos portões principais. Por isso, decidiram sentar no asfalto da Ponte Princesa Isabel, ao lado da sede do governo, parando o tráfego. Por volta das 13h30, os manifestantes deixaram a ponte, e o trânsito foi liberado. Os parentes e amigos de Beatriz passaram a ocupar uma área nas proximidades do Teatro de Santa Isabel, bem perto do palácio, onde tentaram se abrigar da chuva que começou a cair na região central do Recife.

Durante o ato, a madrinha de Beatriz, Michelle Chaves, reforçou o pedido para que o caso passe a ser investigado pela Polícia Civil da Bahia. Em nota, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informou que “todos os esforços estão sendo empenhados para solucionar o caso. Detalhes da investigação não podem ser revelados uma vez que o sigilo é precioso para que se chegue ao(s) culpado(s) do crime”.

Crime
Beatriz saiu de perto da mãe, Lúcia Mota, por volta das 22h08, quando pediu para ir até o bebedouro, localizado na parte inferior da arquibancada e não retornou mais. O corpo da menina foi encontrado por volta das 22h50, em uma sala de material esportivo que estava desativada, devido a um incêndio que ocorreu em outubro de 2015.

Local de execução do crime
Em abril, o perito chefe do Grupo Especializado em Perícias de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), Gilmário Lima garantiu que Beatriz não foi morta na sala onde foi encontrada. Na época, a polícia ainda não tinha encontrado indícios que levassem até a área onde a criança foi esfaqueada.

Segundo informações da polícia, o colégio possui uma área de 20 mil metros quadrados, mas o crime deve ter ocorrido próximo à quadra, em uma área de 2.350 metros quadrados. Na região trabalhada como zonas prováveis para execução da criança, não há monitoramento por câmeras de segurança e o acesso poderia ter sido feito pelos portões que tiveram as três chaves desaparecidas 10 dias antes do crime.

Suspeitos
A polícia trabalha com a possibilidade de que mais de uma pessoa tenha assassinado a criança. Até o momento, as investigações apontam que pelo menos cinco pessoas tenham envolvimento na morte de Beatriz. Sendo quatro homens e uma mulher. um dos homens aparece nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto do horário do crime. Outro negou ter estado dentro da quadra, mas imagens da festa mostram o contrário.

O terceiro suspeito pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura e disse à polícia que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na festa. O quinto suspeito, um vigilante, foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40, quando deveria estar em outro setor. Em março, o colégio noticiou que todos osfuncionários declarados como suspeitos pela polícia foram demitidos da escola.

Novo vídeo
Um novo vídeo do dia da festa, enviado por um dos participantes da solenidade e que não quis se identificar, ajudou a polícia a sanar algumas dúvidas. De acordo com o delegado, o vídeo mostra a hora exata em que Beatriz desce para o bebedouro, local onde foi abordada. Segundo informações da polícia, o material tem cerca de 12 minutos.

Escola
Além das queixas em relação a demora das investigações, os pais da menina, Sandro Romilton e Lúcia Mota, afirmam que nunca tiveram o apoio da escola. Sandro diz que no dia do crime, quando encontraram o corpo de Beatriz, os diretores e coordenadores do colégio se reuniram e em seguida deixaram o colégio sem falar com ninguém.

Alvará de funcionamento
A mãe de Beatriz destaca ainda que o colégio não tinha autorização para realizar uma festa daquele porte, com cerca de 3 mil pessoas e que a Polícia Militar não foi informada sobre o evento. Segundo Lúcia, a festa era pública, pois não havia senha para entrar, não existia controle de acesso.

Em nota, o colégio Nossa Senhora Auxiliadora disse que no caso da Aula da saudade, festa que acontecia durante o crime, é dispensada a presença da Polícia Militar (PM) ou órgãos de segurança pública. Segundo o colégio, isso deixaria descobertos outros locais mais carentes da presença da PM, o que poderia ser caracterizado como desvio de finalidade do serviço da polícia.

Fonte: G1 pe

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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