Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Se uma mãe já faz toda diferença na vida de uma criança, o que dizer de quem usufrui de várias delas? Quando aquela que deu a luz ao bebê não consegue amamentar seu próprio filho, o ideal é que ele recebe o leite materno de outras mulheres. É nesse momento crucial que muitas crianças passam a contar também com outras figuras maternas: são as chamadas “mães de leite”, mulheres que, em uma demonstração de generosidade, desprendimento e amor ao próximo, optam por salvar a vida dos pequenos ao doarem o leite que produzem em excesso.
“Como eu tenho muito amor pelos meus filhos e sei que outras crianças também precisam de leite materno, considero um ato de amor doar o meu para beneficiar outros bebês. Eu sinto que estou fazendo algo importante, pois estou ajudando a salvar a vida de outras crianças”, traduz Tatiana de Oliveira, 33 anos, ao fazer a doação do seu leite pela primeira vez.Mãe de João Guilherme, de 6 meses, além de Eduardo, 11 anos, a técnica de enfermagem doou mais de 200ml no dia 2 de maio e prometeu voltar na semana seguinte ao Banco de Leite Humano do do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), localizado na área central do Recife, para doar mais. “Quem tem leite sobrando e não doa deveria pensar como seria se o seu filho estivesse nessa situação de necessidade. Isso é motivo suficiente para passar a ajudar também”, acredita.
Foi também essa satisfação em saber que está contribuindo para salvar a vida de outros bebês que estimulou a engenheira eletrônica Isabela Vasconcelos, de 35 anos, a ser duplamente mãe. Além de Mateus, seu filho de 5 meses, ela se sente igualmente responsável pelas crianças que recebem os dois litros de leite que doa a cada semana desde fevereiro.
“Você se sente importante para outra pessoa, é reconfortante, como se eu fosse duplamente mãe. Uma vez doei meu leite para um bebê de Carpina [na Zona da Mata Norte] que nasceu prematuro e estava bem magrinho e recebi fotos de como ele agora estava saudável e gordinho. Foi indescritível a sensação de perceber que contribuí de alguma forma para aquela criança continuar a viver e dar felicidade aos pais”, relembra, emocionada, Isabela.
“Para quem doa, é uma satisfação muito grande. Naturalmente, a mulher que acabou de ter um filho tem esse instinto materno bem aflorado, então poderia utilizar isso para se sentir incentivada a doar seu leite em excesso”, recomenda.
Nem todas as mães de leite têm o privilégio de acompanhar a evolução dos bebês que foram beneficiados com a sua doação. Ainda assim, elas sabem bem o que esperam para o futuro dessas crianças que ajudaram. “Que sejam muito felizes e tenham bastante saúde”, deseja Tatiana. “E que cresçam sendo saudáveis para poder trazer muitas alegrias aos seus pais”, complementa Isabela.
Internado na UTI desde que nasceu com 860g,
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