Angela Merkel se aproxima da quarta vitória nas eleições legislativas alemãs

Segundo Angela Merkel, da perspectiva da UE, há bons motivos para concluir um acordo com o MercosulA chanceler da Alemanha, Angela Merkel, está cada vez mais próxima de sua quarta vitória eleitoral, enquanto seu principal oponente deste domingo (24), o social-democrata Martin Schulz, tenta dar um perfil próprio ao seu partido, que nos últimos quatro anos integrou a grande coalizão de governo. As informações são da Agência EFE.

As últimas pesquisas preveem entre 36% e 37% de votos para a aliança conservadora formada pela União Democrata-Cristã (CDU), de Merkel, e a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, abaixo dos resultados de 2013, mas entre 13 e 17 pontos percentuais à frente do Partido Social Democrata (SPD).

A disputa real está pelo terceiro lugar, pelo qual brigam o Partido Liberal, que não conseguiu superar a cláusula de barreira de 5% de votos em 2013; a Alternativa para a Alemanha (AfD), que pretende ser o primeiro partido de ultradireita da história a entrar no Bundestag (câmara baixa do Parlamento); e as legendas A Esquerda e Os Verdes.

Os 12 anos à frente do governo e uma legislatura marcada pela crise dos refugiados, com a chegada de cerca de 1,3 milhão de solicitantes de asilo ao país, parecem não ter abalado o poder de Merkel, que continua liderando as pesquisas.

O mandato prestes a terminar ficará marcado por leis como as que introduziram o salário mínimo interprofissional e a diminuição da idade de aposentadoria para determinadas categorias, propostas social-democratas que Merkel assumiu sem complexos e que podem inclusive lhe valer pontos em detrimento do SPD.

Na última sessão com projetos legislativos na ordem do dia, a chanceler votou “não” ao casamento homossexual defendido pelos social-democratas, mas pouco depois, com a lei aprovada, afirmou se sentir satisfeita com a nova situação.

Coalizão

“A corrida está encerrada”, garantiu Oskar Niedermayer, especialista do Instituto Otto Suhr para a Ciência Política, que destaca a dificuldade do SPD para encontrar um tema com o qual se diferenciar.

Após quatro anos coligados com os conservadores, o partido não consegue mostrar “uma oferta de grande transformação”, acrescentou Giacomo Corneo, professor de Finanças Públicas e Políticas Social na Universidade Livre de Berlim.

Os social-democratas se juntaram em 2013 à grande coalizão com pleno conhecimento de que a experiência anterior nesse sentido, no primeiro mandato de Merkel, os levaram aos piores resultados de sua história, fantasma contra o qual Schulz luta agora.

Em uma aposta arriscada, no início do ano o SPD nomeou Schulz candidato e líder de sua bancada, quando era um personagem pouco conhecido na política nacional após mais de duas décadas no Parlamento Europeu.

Perguntas

Os novos ares impulsionaram o partido nas pesquisas durante algumas semanas, e inclusive o colocaram na frente dos conservadores, mas o chamado “efeito Schulz” perdeu força com o passar do tempo.

Analistas políticos locais alertaram que as pesquisas são estudos de tendências políticas e nenhum prognóstico, mas assinalam também que é muito pouco provável que um partido duplique ou rebaixe à metade suas atuais porcentagens.

Uma das perguntas fundamentais é em que medida os grandes partidos mobilizarão seus simpatizantes e a margem de ação deixada pelos partidos pequenos, que tradicionalmente ganham peso após uma grande coalizão.

Todos os olhares estão voltados para o APD, que ficou prestes a entrar no Parlamento há quatro anos com um programa eurofóbico e que colheu consecutivos sucessos em eleições regionais, sustentado em um discurso xenófobo em relação à crise dos refugiados.

As últimas pesquisas indicam que, no domingo, o partido ficará com entre 9% e 12% dos votos. Logo a seguir aparece o Partido Liberal, que saiu do parlamento há quatro anos, engolido também por Merkel, com quem se aliou na sua segunda legislatura.

Tradicional partido “indeciso”, parceiro menor de coalizões de governo tanto de direita como de esquerda, o Liberal espera governar de novo com Merkel, que só fecha a porta à ultradireita e à esquerda radical na hora de buscar aliados para uma nova gestão.

A Esquerda, partido formado por pós-comunistas e dissidentes social-democratas, nunca fez parte de um governo federal, mas Schulz evitou demonizá-lo em campanha como se juntos, unidos aos Verdes, pudessem formar um governo tripartite inédito em nível nacional.

A probabilidade é baixa, segundo as pesquisas, que apontam para A Esquerda entre 8% e 10% dos votos, enquanto os ecopacifistas aparecem com 8%.

Fonte:AB

Nenhum comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

Clipping
Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.