Recife celebra 372º Aniversário da Batalha de Casa Forte

Na manhã desta quinta-feira (17), Recife sediou a Solenidade Comemorativa ao 372º Aniversário da Batalha de Casa Forte, no CPOR, Bairro de Casa Forte.  O combate foi uma das mais notáveis vitórias pernambucanas na guerra contra o domínio holandês.

“Gostaria de agradecer o convite a todo o CPOR de Recife, especialmente ao seu Comandante Cel. Inf. José Reis Chaves Junior, parabenizando-o pela iniciativa. Infelizmente, em função das atividades parlamentares em Brasília, fiquei impossibilitado de comparecer à referida solenidade”, lamentou o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE).

Entenda a data

Após a derrota imposta ao exército holandês pelos pernambucanos na Batalha das Tabocas no dia 3 de agosto de 1645, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, a tropa batava, na sua marcha de volta ao Recife, acampou no engenho Casa Forte pertencente a Anna Paes.

No dia 16 de agosto, o chefe dos holandeses, coronel Henrique Hous (van Haus), enviou o major Carlos Blaer com um destacamento para fazer uma revista nas casas do povoado da Várzea onde residiam as famílias de chefes revolucionários pernambucanos e prender suas mulheres.

A missão voltou no mesmo dia, com várias prisioneiras, entre as quais Isabel de Góis, mulher de Antônio Bezerra, Ana Bezerra, sogra de João Fernandes Vieira e Maria Luísa de Oliveira, mulher de Amaro Lopes, que foram encarceradas na casa-grande do engenho.

Comunicado o fato ao exército pernambucano que se encontrava nas proximidades de Tejipió, os chefes João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão, arregimentaram seus homens e partiram para socorrer as damas pernambucanas.

Marchando sob pesada chuva e enfrentando as más condições dos caminhos, conseguiram atravessar o rio Capibaribe, na altura do Cordeiro, até alcançar e cercar o engenho de Anna Paes, na manhã do dia 17 de agosto.

Pegos de surpresa pela fúria dos pernambucanos, os holandeses se refugiaram na casa-grande e colocaram as mulheres prisioneiras nas janelas que foram escancaradas.

O chefe da tropa pernambucana, interpretando o ato como um sinal de capitulação, ordenou um cessar fogo e enviou um oficial para negociar a rendição com os holandeses.

O emissário foi morto covardemente na frente da tropa, o que indignou a todos. Esquecendo que entre os inimigos estavam as mulheres dos chefes, os pernambucanos atacaram com ferocidade os holandeses e com sede de vingança atearam fogo na casa.

Cercado e sufocado pela fumaça, o chefe flamengo, coronel Henrique Hous, empunhando uma bandeira branca e o cabo de uma pistola, em sinal de rendição, capitulou junto com sua tropa.

A derrota custou aos holandeses 37 mortos, muitos feridos e mais de 300 prisioneiros, além de grande quantidade de armamento, cavalos e víveres.

Foram feitos prisioneiros vários expoentes da oficialidade holandesa o que atemorizou de tal forma os invasores, que eles mandaram arrasar as casas do Recife, as árvores do Parque de Maurício de Nassau e determinaram a retirada imediata das tropas dos fortes de Sergipe, São Francisco e Porto Calvo e sua transferência para garantir a segurança do centro do Recife e adjacências.

A perda na tropa pernambucana foi pequena, as reféns foram libertadas e os feridos levados para os engenhos de Apipucos e São João da Várzea.

Os prisioneiros holandeses foram enviados para a Bahia. O coronel Henrique Hous partiu da Bahia para Portugal no dia 6 de fevereiro de 1646, chegando a ilha Terceira onde foi encarcerado no castelo de São João até a sua ida para Lisboa. Tendo se recusado a servir a Portugal, foi enviado para a Holanda. Regressou depois a Pernambuco e foi morto na primeira Batalha dos Guararapes, em abril de 1648.

Gostaria de agradecer o convite a todo o CPOR de Recife, especialmente ao seu Comandante Cel. Inf. José Reis Chaves Junior, parabenizando-o pela iniciativa.

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