Mulheres devem ficar de fora da disputa pelo governo em 8 estados

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A disputa pelo governo nas eleições de 2018 deverá se dar apenas entre homens em 8 estados brasileiros: AlagoasAmapáAmazonasCearáMato GrossoParáRio Grande do SulRondônia, segundo um levantamento do G1 com 186 nomes confirmados após as convenções partidárias.

Em 7 desses estados, nenhum partido político lançou uma candidata para a chefia do Executivo estadual durante o período de convenções – primeiro passo para a oficialização das candidaturas –, que terminou no domingo (5). No Rio Grande do Sul, havia uma, do PCdoB, mas a legenda desistiu do nome na segunda-feira (6).

O cenário ainda pode mudar, pois os partidos ainda precisam registrar as candidaturas até o dia 15 e têm até o dia 17 para fazer alterações nas chapas. Nesse período, podem ocorrer desistências e substituições.

O número de estados sem mulheres candidatas ao governo em 2018 é menor do que o registrado em 2014. Naquele ano, foram 10 estados (Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco e São Paulo), de acordo com os registros do Tribunal Superior Eleitoral. Em 2010, foram 13, e em 2006, 9.

Os dados para os anos anteriores levam em consideração as candidaturas apresentadas ao TSE, independentemente de os candidatos terem ou não obtido autorização para concorrer, pois a Corte também não avaliou as candidaturas deste ano até o momento. As informações foram obtidas no CespespData, que organiza as informações oficiais disponibilizadas pelo TSE.

região Norte, assim como em anos anteriores, concentra o maior número de estados sem candidaturas de mulheres ao governo: 4 dos 7 existentes (veja relação abaixo).

  • 2018: Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia
  • 2014: Acre, Amapá Amazonas e Pará
  • 2010: Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins
  • 2006: Acre, Amazonas e Amapá e Tocantins

E, mesmo nos estados do país em que há candidaturas de mulheres (18 estados mais o DF), o número de homens na disputa é sempre maior. Isso se reflete nos números gerais até agora: das 186 candidaturas atuais, 160 são masculinas e 26 são femininas.

Gênero de candidatos ao governo em 2018
Mulheres representam 13,98% das candidaturas do país
Mulheres: 26Homens: 160

Homens
160

E a lei de cotas para mulheres?

O Brasil não possui legislação que obrigue os partidos a lançarem mulheres para cargos majoritários, como os de governador. A legislação que estabelece o preenchimento de ao menos 30% das vagas por cada gênero só se aplica a cargos proporcionais – deputados, na eleição de 2018. Por isso, as legendas têm total liberdade para deixar as mulheres de fora das disputas pelo Executivo.

Para Maria do Socorro Sousa Braga, cientista política da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a inexistência de candidaturas de mulheres ao governo em vários estados do país está ligada a dois fatores interrelacionados:

  • Os partidos não preparam as mulheres para que elas possam disputar com os homens, em pé de igualdade, a vaga de candidato
  • O cargo de governador é usado como moeda de troca nas alianças. Por isso, os partidos apostam em nomes mais consolidados – que tendem a ser homens

“Cargo de governador é muito visado. Então existe uma dificuldade dos partidos de terem mulheres com musculatura eleitoral para a disputa e eles acabam privilegiando as candidaturas masculinas que já tem uma trajetória na vida política”, explica.

Para Helcimara Telles, professora de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos fatores principais para a falta do que Maria chama de “musculatura política” é que, para participar da política, a mulher precisa dar conta de uma jornada de tripla: o trabalho, o cuidado doméstico e a atividade política.

“[Isso] impede que as mulheres tenham tempo e disponibilidade para participar da mesma forma que homens das atividades dentro dos partidos.”

Helcimara afirma que, uma vez dentro da atividade política, as mulheres contam com menos apoio — os partidos têm menos interesse em colocar dinheiro nas candidaturas femininas, por exemplo. Maria do Socorro, da UFSCar, lembra que, neste ano, as legendas são obrigadas a investir nas candidaturas femininas 30% do Fundo Eleitoral, uma das principais fontes de financiamento das campanhas.

“A tendência é que os partidos, especialmente médios e pequenos, que têm mais dificuldade de sobreviver e perdurar, turbinem suas disputas para fazer boas bancadas e aumentar a capilaridade para atrair mais apoio, apostando em candidaturas conhecidas e masculinas”, diz Maria do Socorro Braga, da UFSCar.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.