Projeções para o PIB do ano pioram após greve dos caminhoneiros

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A greve dos caminhoneiros impactou fortemente os indicadores econômicos dos meses de maio e junho. Além dos efeitos nesses meses, as revisões de projeções do crescimento para este ano indicam que os prejuízos da greve à economia devem se estender além dos 11 dias em que os caminhoneiros ficaram parados. Projeções para o PIB antes da greve dos caminhoneiros e agora (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)

Um dos órgãos que piorou as expectativas para o crescimento da economia brasileira neste ano citando a greve entre as justificativas foi o Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção em abril para o Produto Interno Bruto (PIB) era de alta de 2,3%. Agora, é de 1,8%.

O próprio governo deve revisar as projeções. O ministério da Fazenda também deve reduzir de 2,5% para 1,6% a previsão de alta do PIB, segundo o colunista do G1 Valdo Cruz. O Banco Central já reduziu de 2,6% para 1,6%. Bancos, consultorias e analistas do mercado financeiro também pioraram suas expectativas para o ano, incluindo a greve em suas justificativas.

Confiança recua

A paralisação veio em um momento em que já havia incertezas sobre a economia. O cenário eleitoral incerto já estava sob as atenções dos empresários e consumidores, e o internacional desfavorável também preocupava (com o aumento da taxa de juros dos Estados Unidos e temores sobre uma guerra comercial). Com a greve, os índices de confiança, que já vinham apresentando sinais de recuo, ampliaram as perdas.

“A economia já estava fraca, e a greve veio como a pá de cal”, resume o economista Everton Carneiro, analista da RC Consultores.

Índices de confiança em 2018
Confiança dos consumidores e dos empresários, em pontos
em pontosConsumidorEmpresáriojanfevmarabrmaijun8082,58587,59092,595
Fonte: FGV

Analistas apontam que, além dos efeitos dos 21 dias de produção e comércio parados sobre a atividade econômica, a greve também teve impacto sobre a percepção de força do governo.

“Essa falta de reação do governo trouxe a sensação de que as instituições podem demorar muito tempo para resolver um problema e nos deixar reféns de uma categoria, como foi o caso”, analisa César Caselani, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Foi um baque muito grande no governo, o poder de reação foi mínimo”, concorda Carneiro. “O governo já estava fraco e ficou absolutamente debilitado, e isso contribui para colocar as expectativas para baixo”, complementa o economista, apontando que o questionamento que se faz é sobre a capacidade do governo de promover medidas para tentar reequilibrar as contas públicas.

Juliana Inhasz, professora de economia do Insper, comenta os efeitos que a greve ainda pode causar, já que a maior parte das medidas que foram prometidas para encerrar a paralisação ainda estão em discussão.

“A greve pode ficar ainda mais presente na nossa vida no segundo semestre do que esteve no primeiro”, analisa Inhasz.

“A tabela de fretes ainda em discussão, o preço do diesel nas refinarias que pode subir muito por conta do tempo represado. Tudo isso pode criar um elemento a mais de incerteza. [Esses fatores] podem fazer com que a gente tenha a sensação de que a greve dos caminhoneiros não foi uma coisa que passou”, diz ela.

Economia parada

Os economistas afirmam que os agentes econômicos – empresários e consumidores – estão em “compasso de espera” para retomar a atividade.

“O governo perdeu confiança, e isso atrasa os investimentos. Gente que estava pensando em investir resolveu segurar. No fundo, o que está acontecendo é que todo mundo está esperando a eleição acabar”, diz Carneiro.

Homem em meio a caminhões parados em greve no Rio de Janeiro, em foto de arquivo (Foto: EPA)Homem em meio a caminhões parados em greve no Rio de Janeiro, em foto de arquivo (Foto: EPA)

Homem em meio a caminhões parados em greve no Rio de Janeiro, em foto de arquivo (Foto: EPA)

Dados já fechados

Além da queda nas projeções para a economia do ano, alguns indicadores já mostram as perdas de diversos setores nos meses afetados pela greve. Um deles é o que mede o desempenho dos serviços, que tem peso importante no PIB. A queda foi de 3,8% no mês em que começou a paralisação.

Também em maio, a produção industrial despencou 10,9%, enquanto a produção de veículos no Brasil caiu 15,3%. Já as vendas no comércio recuaram 0,6%, a primeira queda registrada neste ano.

Enquanto isso, a inflação voltou a ganhar força. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 1,26% em junho, na maior taxa para o mês de junho desde 1995.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.