Braille: especialistas dizem que há avanços, mas ainda muito trabalho

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Aos 7 anos de idade, Alceu Kuhn aprendeu a ler com a ponta dos dedos. Desde então, não se distanciou mais do sistema braille, que ele descreve como “a forma pela qual o cego consegue tocar as palavras”. Passaram pelas suas mãos, ainda criança, obras como O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, O Guarani, de José de Alencar, e Robinson Crusoé, de Daniel Defoe. Atualmente, Kuhn é revisor braille e luta para que o sistema de escrita e leitura chegue a mais pessoas.

Hoje (4), no Dia Mundial do Braille, Kuhn diz que há avanços a serem comemorados, mas ainda muito trabalho pela frente. Ele é um dos diretores da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) e representante da organização na Comissão Brasileira do Braille. A comissão foi instituída pelo Ministério da Educação (MEC) para desenvolver uma política de diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do sistema braille em todas as suas modalidades de aplicação.

“Eu fico muito feliz de ter tido essa oportunidade [de aprender a ler]. Infelizmente, muitos cegos não têm acesso ao braille por algumas razões. Não é porque não estejam na escola, mas  porque os próprios professores não sabem o braille e, como consequência, não vão oferecê-lo”.

Além disso, há pouca disponibilidade de livros transcritos. Segundo a União Mundial de Cegos – que representa aproximadamente 253 milhões de pessoas com deficiência visual de organizações em mais de 190 países -, cerca de 5% das obras literárias no mundo são transcritas para braille. Isso nos países desenvolvidos. Nos países mais pobres, essa porcentagem é 1%.

A estimativa de Kuhn é que o Brasil não alcance nem mesmo esse 1%. “Hoje, a transcrição que acontece no Brasil é predominantemente de livros didáticos. A literatura é muito carente de braille”, diz. Isso se deve, de acordo com ele, em parte devido ao custo da transcrição, uma vez que uma impressora braille custa de R$ 30 mil a R$ 200 mil e é necessário um trabalho cuidadoso de formatação. “E outro fator que pode aumentar a produção é o próprio cego demonstrar interesse no braille, buscar mais. Assim, autoridades se sentiriam mais cobradas”.

Nas escolas

Neste ano, as escolas públicas de 1º ao 5º ano do ensino fundamental receberão pela primeira vez livros em tinta braille, ou seja, estarão transcritos tanto em braille quanto em tinta, facilitando que pais, responsáveis e até mesmo professores que não dominam o sistema possam ler. É também a primeira vez que esses livros serão distribuídos junto com os demais, no início do ano.

De acordo com a ONCB, antes, os professores recebiam os livros em tinta e selecionavam os que seriam transcritos em braille. Isso atrasava a entrega desses livros. Além disso, estudantes cegos ficavam meses sem ter o material didático. A expectativa é que livros em braille entrem nos próximos editais lançados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para atender com mais celeridade também os estudantes do 6º ao 9º ano e do ensino médio.

“Seria ótimo se todos os alunos pudessem ter todos os livros em braille”, diz a coordenadora de Revisão da Fundação Dorina Nowill para Cegos e do Conselho Ibero-Americano de Braille, Regina Oliveira. No aprendizado, sobretudo a partir do 6º ano, de acordo com Regina, os estudantes acabam valendo-se da tecnologia, de áudios. Quando se trata de disciplinas exatas, com muitos símbolos, no entanto, o livro braille faz falta. “É necessário que tenham livros de matemática, de geografia, para ter contato com a simbologia específica, para aprenderem a ler mapas, gráficos”.

“O braille é importante para pessoas cegas, para a alfabetização, dá independência, autonomia, no consumo de cosméticos, de alimentos. Autonomia para poder entrar em um elevador com segurança, receber contas, extratos bancários ou faturas de cartão de crédito. Tem aplicação na vida das pessoas cegas em todos os momentos”, diz Regina.

Sistema Braille

O braille é composto por 63 sinais, gravados em relevo. Esses sinais são combinados em duas filas verticais, com 3 pontos cada uma. A leitura se faz da esquerda para a direita. O sistema braille se adapta à leitura tátil, pois os pontos em relevo devem obedecer medidas padrão, e a dimensão da cela braille deve corresponder à unidade de percepção da ponta dos dedos.

A data de hoje foi escolhida por ser o aniversário do criador do sistema, Louis Braille, que nasceu em 1809 na França. Ele ficou cego em 1812, aos três anos, após se acidentar na oficina do pai. Para desenvolver um sistema de leitura e escrita para pessoas cegas, ele usou como base o sistema de Barbier, utilizado para a comunicação noturna entre os soldados do Exército francês.

Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.