Caixa já pratica juros de mercado no crédito imobiliário; compare as taxas dos bancos para a casa própria

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As taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal costumam balizar o mercado de crédito imobiliário, mas não são necessariamente as menores em todas as linhas de financiamento, sobretudo naquelas que não são subsidiadas pelo governo.

Na segunda-feira (7), o novo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que a classe média terá de pagar juros de mercado para o financiamento habitacional. “Quem é classe média tem de pagar mais. Ou vai buscar no Santander, Bradesco, Itaú. E vai ser um juros de mercado [na Caixa Econômica Federal]. A Caixa vai respeitar os juros de mercado”, declarou.

Desde o ano passado, os juros cobrados pelos principais bancos nas linhas financiadas com recursos da caderneta de poupança e voltadas para imóveis mais caros passaram a ficar bem próximos. Com isso, a Caixa já vem adotando as chamadas taxas de mercado nas linhas não subsidiadas – ou seja, fora do programa Minha Casa Minha Vida.

Veja abaixo o comparativo das taxas mínimas anunciadas pelos bancos nas principais linhas de crédito imobiliário:

Comparativo de juros para financiamento de imóvel residencial

Banco Sistema Financeiro Habitacional (SFH) Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) – carta de crédito pró-cotista FGTS limite do financiamento
Caixa a partir de 8,75% ao ano + TR a partir de 8,75% ao ano + TR para imóveis até R$ 1,5 milhão e de 9,5% ao ano + TR para imóveis acima de R$ 1,5 milhão entre 8,76% e 9,01%ao ano + TR até 80% do valor para imóveis novos e 70% do valor para usados
Banco do Brasil a partir de 8,49% ao ano + TR não opera (oferece juros a partir de 8,85% ao ano + TR na Carta Hipotecária) 9% ao ano + TR (disponível para imóveis novos e usados) até 80% do valor do imóvel novo ou usado
Itaú Unibanco a partir de 8,3% ao ano + TR a partir de 8,3% ao ano + TR não opera até 82% do valor do imóvel (tanto para novos como usados)
Bradesco a partir de 8,85% ao ano + TR a partir de 8,85% ao ano + TR não opera até 80% do valor do imóvel novo ou usado
Santander a partir de 8,99% ao ano + TR a partir de 9,49% ao ano + TR a partir de 8,49% +TR (limitado a imóveis de construção financiada pelo banco) Até 80% do valor do imóvel (tanto para novos como usados), podendo incluir mais 5% para despesas como ITBI e registro

Vale lembrar que as taxas anunciadas pelos bancos são as mínimas, e que, para conseguir juros mais baixos, o tomador do crédito precisa quase sempre aceitar uma série de condições, sobretudo maior relacionamento com a instituição financeira.

O nível e o tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente os juros cobrados pelos bancos.

Além da taxa de juros, devem ser considerados também na hora da escolha do financiamento os seguros obrigatórios, o sistema de amortização utilizado (SAC ou Tabela Price), além do pacote de serviços exigidos pelo banco para garantir a taxa ofertada.

Segundo dados do Banco Central, os juros médios de mercado para financiamento imobiliário caíram de 11,9% ao ano, em outubro de 2017, para 9,5% em outubro do ano passado.

Teto de até R$ 1,5 milhão para financiar imóveis com FGTS

As taxas de juros variam conforme os diferentes tipos de financiamento imobiliário. Aqueles realizados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pela linha Pró-cotista (destinada a trabalhadores com carteira assinada) costumam ser os mais procurados por aqueles que não se enquadram nas regras do programa Minha Casa Minha Vida.

Nos financiamentos pelo SFH, os juros são limitados a 12%, com atualização do saldo devedor pela Taxa Referencial (TR).

Desde o final de outubro, o limite do valor do imóvel que pode ser financiado pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH) – que permite ao comprador usar o saldo das contas do FGTS – é de R$ 1,5 milhão.

Já o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) não possui regulamentação das condições de financiamento e suas linhas costumam ser direcionadas para imóveis mais caros e solicitadas por compradores que não conseguem se enquadrar nas regras do SFH e utilizar recursos do FGTS.

Taxa média de juros para financiamento imobiliário
Em % ao ano
dez/16jan/17fev/17mar/17abr/17mai/17jun/17jul/17ago/17set/17out/17nov/17dez/17jan/18fev/18mar/18abr/18mai/18jun/18jul/18ago/18set/18out/18910111213141516

fev/17
● : 15,1
Fonte: Banco Central

Taxas de juros do Minha Casa Minha Vida

As taxas de juros mais baixas são as do programa Minha Casa Minha Vida, que são subsidiadas pelo governo, operadas quase que exclusivamente pela Caixa. Veja abaixo as taxas atuais anunciadas pelo banco:

Faixa 1,5 (renda de até R$ 2.600)

  • Juros: de 4,59% a 5,11% ao ano

Faixa 2 e 3 (renda de até R$ 7.000)

  • Juros: de 5,11% a 8,47% ao ano

O Banco do Brasil também oferece linhas do Minha Casa Minha Vida, com taxas a partir de 5,16% ao ano para imóveis até R$ 300 mil e famílias com renda familiar até R$ 9 mil.

Carta de crédito FGTS e Pró-Cotista FGTS

A Caixa oferece ainda a Carta de Crédito FGTS, para famílias com renda até R$ 9 mil, com taxas também a partir de 5,11% ao ano.

Já a linha Pró-Cotista (financiada pelo FGTS e destinada a trabalhadores com carteira assinada), que historicamente ofereceu juros mais atraentes e que por isso costuma esgotar antes do término do ano, passou a ser anunciada na Caixa neste ano com juros bem próximos às chamadas taxas de mercado, a partir de 8,76% (no final de 2018 era a partir de 7,85%).

De acordo com a Caixa, os juros da linha pró-cotista subiram para a faixa de 8,76% a 9,01% ao ano. Antes, estavam entre 7,85% e 9,01% ao ano. O aumento das taxas da linha pró-cotista foi definido em 20 de dezembro, ainda na administração de Michel Temer, segundo o banco estatal.

O orçamento aprovado pelo Conselho Curador do FGTS no final do ano passado prevê o montante de R$ 4,25 bilhões para a linha Pró-Cotista em 2019, o que representa uma queda de 15% ante os R$ 5 bilhões disponibilizados para 2018. Segundo a Caixa, o orçamento deste ano é de R$ 4,5 bilhões. Em 2017, o orçamento foi de R$ 7,74 bilhões. Em 2016, chegou a R$ 8,6 bilhões.

Pelas regras do Pró-Cotista, os interessados precisam comprovar um período mínimo de 36 meses de contribuição ao FGTS ou saldo em conta vinculada de pelo menos 10% do valor da avaliação do imóvel. Eles também não podem ser proprietários de imóvel residencial na região metropolitana onde moram ou trabalham, nem possuir financiamento no Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

A linha Pró-Cotista também é operada pelo Banco do Brasil e, desde o ano passado, também pelo Santander, mas é limitada a imóveis de construção financiada pelo banco.

Carteira total de crédito imobiliário
Em R$ bilhões, por banco
427,7427,747,547,539,339,335,935,931,531,5CaixaBanco do BrasilItaúBradescoSantander0100200300400500

Itaú
39,3
Fonte: Banco Central/acumulado até setembro de 2018

Avanço da concorrência

A Caixa segue como líder no mercado imobiliário, com participação de 69,5% no segmento. Mas desde o início do ano passado, perdeu para o Bradesco a liderança no crédito imobiliário com recursos da poupança.

O maior alinhamento das taxas cobradas pelos bancos ocorre em meio a um cenário de recuperação ainda lenta do mercado imobiliário e com os bancos reforçando o foco no crédito imobiliário e nos empréstimos para pessoas físicas como forma de compensar a contínua fraqueza na demanda das empresas por novos recursos para investimentos.

Participação de mercado no crédito imobiliário com recursos da poupança
% no volume de crédito imobiliário com recursos da poupança concedido em 2018
Bradesco: 26,3Caixa: 22,3Itaú: 21,38Santander: 18,12Banco do Brasil: 8,9Outros: 2,97

“Em 2018, as taxas de juros só caíram em consequência da queda da Selic e do fraco desempenho do mercado imobiliário, devido à pouca demanda”, avalia a advogada Daniele Akamine, especialista em crédito imobiliário.

Para ela, a declaração do novo presidente da Caixa reforça a perspectiva de possibilidade de aumento das taxas para o financiamento imobiliário em 2019. “Se ocorrer o aquecimento que se espera para 2019, deverá acontecer também o aumento das taxas de juros em todos os bancos”, afirma.

A advogada pondera ainda que, se elevar os juros, a Caixa pode perder ainda mais mercado. “Ao priorizar o público MCMV e abrir mão de clientes da classe média com potencial de adquirir outros produtos do banco, além do crédito imobiliário, a CEF ficará na zona onde a inadimplência é maior”, avalia.

Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança somaram R$ 51,3 bilhões no acumulado em 2018, até novembro, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O volume representa uma alta de 30,1% na comparação com 2017, mas ainda segue bem abaixo do nível de antes da recessão. Em 2014, chegou a R$ 112,9 bilhões.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.