Indústria naval à espera de dias melhores em Pernambuco

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Incerteza. Esse é o clima na indústria naval pernambucana. É que, há mais de um ano sem encomendas de novos navios, o setor viu sua maior esperança de sobrevivência navegar paraSanta Catarina nesta semana, quando a Marinha decidiu construir suas quatro corvetas no estaleiro catarinense Aliança S.A e não no Estaleiro Vard Promar de Suape – decisão que pegou de surpresa o estaleiro, o governo e os milhares de trabalhadores pernambucanos que se capacitaram para trabalhar na construção de embarcações, mas hoje engrossam a fila de desempregados no Estado

“Foi um baque. Todo o planejamento foi por água abaixo”, lamentou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE), Henrique Gomes, admitindo que todos estão sem saber o que fazer. Ele explicou que, no auge da construção naval do Estado, o Vard Promar empregou 1,7 mil pessoas. Hoje, porém, só 90 trabalhadores continuam no estaleiro, que, sem as corvetas, não sabe quando terá novas encomendas e quando poderá recontratar seu pessoal.

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A situação é semelhante no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que já empregou 11 mil pessoas, mas deve ficar com apenas 125 funcionários em maio, quando concluir sua última encomenda – medida que significa mil novas demissões no empreendimento, que já desligou mais de 700 pessoas nos últimos meses. É uma massa de trabalhadores que, como está há meses vendo os estaleiros negociarem novas encomendas sem sucesso, já busca outras atividades para poder pagar as contas. A maioria, no entanto, segue para o setor informal ou para a construção civil, que também sofre com altas taxas de desocupação no Estado.

“Não voltaremos mais aos números de 2014. Como não há mais tantas encomendas e como os trabalhadores estão mais produtivos, é difícil ter mais de dois mil trabalhadores em um estaleiro agora. Além disso, como eles passarão pelo menos seis meses desempregados, é possível que, quando novas encomendas surgirem, os estaleiros queiram contratar pagando só o piso”, afirmou Gomes, dizendo que o rendimento de um soldador pode cair de R$ 6 mil para R$ 1,7 mil.

Vard Promar, por sua vez, garante estar em busca de novas encomendas para que essas contratações não demorem tanto a acontecer, sobretudo junto à Marinha. Presidente do estaleiro, Guilherme Coelho explicou que, pouco antes de definir o destino das corvetas, a Marinha enviou ao mercado um pedido de informações sobre a construção de um navio de apoio logístico antártico, o que pode viabilizar o lançamento de um novo edital nos próximos meses. “Vamos participar desse estudo, pois o grupo Vard já construiu navios desse tipo em outros estaleiros”, disse Coelho, acreditando que o fato de ter ficado entre os finalistas do certame das corvetas pode ajudar o Vard Promar no próximo certame. “A Marinha já conhece a nossa capacidade e sempre nos deu um feedback positivo no projeto das corvetas”, explicou Coelho. 

EAS, que vinha negociando contratos com a iniciativa privada, não comentou o assunto. Mas o vice-presidente do Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval), Sergio Bacci, confirmou que a esperança da indústria naval brasileira está nas mãos da Marinha. É que, assim como o Vard e o EASestaleiros de todo o país sofrem com a falta de encomendas. Mas a Marinha pode suprir parte dessa demanda, porque precisa renovar sua frota. “Além das corvetas e do navio de apoio, são necessários pelo menos dez navios patrulha. São navios de US$ 50 milhões que garantiriam obra por três anos em um estaleiro como o Vard”, afirmou Bacci. 

É por isso que a indústria naval está articulando a tramitação de um projeto que garante os recursos necessários para a renovação da frota da Marinha. A ideia é destinar 10% do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para a própria Marinha e está sendo analisada no Congresso Nacional. “O fundo tem cerca de R$ 6 bilhões/ano. Seriam, então, R$ 600 milhões/ ano para a Marinha, o suficiente para fazer os navios patrulha”, afirmou Bacci. 

“Esperamos que o Governo Federal possa traçar uma política de recuperação para a indústria naval brasileira, uma política que incentive a troca da frota da Marinha e a cabotagem, para que possamos dar um novo rumo à indústria naval, sem perder os investimentos feitos nos últimos anos”, reforçou o secretário de desenvolvimento econômico de PernambucoBruno Schwambach, que promete tratar do assunto diretamente com o Ministério da Infraestrutura e a Secretaria Nacional de Portos.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.