Mandante é questão para 2ª fase do caso Marielle, dizem autoridades

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Nos protestos que há um ano cobram a solução do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a pergunta “quem matou?” esteve sempre junta de “quem mandou matar?”. Ao prenderem dois suspeitos nesta semana, a Polícia Civil e o Ministério Público apresentaram sua resposta para a primeira. A identidade de possíveis mandantes é uma das perguntas que vão guiar a segunda fase da investigação, que já está em curso.

O chefe da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, delegado Giniton Lages, deixou claro ontem que as equipes continuam a apuração de outros suspeitos de envolvimento no crime. Apesar de apenas dois mandados de prisão terem sido cumpridos na última terça (12), contra o policial militar reformado Ronnie Lessa, suspeito de atirar, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, suspeito de dirigir o Colbalt que seguiu Marielle, os policiais civis cumpriram 34 mandados de busca e apreensão. Um dia depois, mais 16 mandados de busca foram cumpridos e cinco pessoas prestaram depoimento, sendo um bombeiro, dois policiais militares e dois empresários.

“O caso ainda está em aberto”, resumiu Giniton Lages, ao apresentar os resultados da investigação na última terça, após um ano de sigilo. O segredo em relação aos dados da investigação vai continuar na segunda fase, adiantou ele, que não descartou a possibilidade de os assassinos terem agido por conta própria. “Se ele [Ronnie Lessa] resolveu da cabeça dele, é uma hipótese, está em aberto. Se ele recebeu para fazê-lo, está em aberto. Por isso que a segunda fase é muito difícil”. 

Ontem, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse haver grande probabilidade de que os assassinos tiveram um mandante e informou que a segunda fase contará com técnicas de investigação próximas das usadas contra organizações criminosas, com análise de documentos já apreendidos, oitiva de testemunhas e delação premiada. Os advogados dos dois suspeitos presos, entretanto, afastam a possibilidade de acordos de colaboração e afirmam que seus clientes são inocentes.

A investigação, no entanto, não será mais coordenada na Polícia Civil pelo delegado Giniton Lages, que foi convidado pelo governador para participar de um intercâmbio na Itália para estudar formas de combate a organizações criminosas como a Máfia. Giniton vai ajudar a elaborar um programa de aperfeiçoamento para delegados fluminenses e um programa de intercâmbio no Rio de Janeiro para policiais italianos.

“Convidei porque ele está cansado, está esgotado. É uma investigação que teve um certo esgotamento da pessoa”, disse o governador, que afirmou acreditar que a troca da chefia da investigação não vai prejudicá-la. “Aquela investigação que foi feita, o conhecimento foi compartilhado com outros delegados. Outros delegados têm o mesmo conhecimento de como foi produzida a prova”.

Perfil

Em uma entrevista coletiva concedida nesta semana, o investigador que conduziu o caso até aqui evitou revelar parte das técnicas utilizadas para identificar os suspeitos, para preservar sua eficácia. “Como fizeram um crime praticamente perfeito, tivemos que inverter a ordem das coisas: não é dos vestígios para os autores, mas dos autores para os vestígios”.

O delegado lembrou que não foi possível contar com o relato ou reconhecimento de testemunhas para identificar os criminosos, já que o carro tinha um insufilm escuro, e o atirador usava touca ninja. Imagens de câmeras ajudaram com informações sobre o carro, mas tampouco mostraram os assassinos, que ficaram desde cerca das 17h20 até mais de 21h12, hora do crime, sem sair do carro. Até mesmo informações captadas em interceptações telefônicas e ligações anônimas ao Disque Denúncia se mostraram insuficientes, segundo o delegado, que precisou juntar um pouco de tudo e trabalhar em um perfil dos criminosos, acompanhando passos de suspeitos nos momentos anteriores e posteriores ao assassinato. 

O perfil do atirador Ronnie Lessa, descreveu Giniton, inclui ter sido treinado no Batalhão de Operações Especiais (Bope) e também atuação na Polícia Civil. Ronnie mora em um condomínio de luxo na Praia da Barra da Tijuca e, segundo palavras do delegado, “tinha uma obsessão e um desejo de morte” contra pessoas que militam à esquerda na política. Apesar de o indiciamento incluir o agravante motivo torpe, a investigação da motivação do crime continua, inclusive para que sejam identificados possíveis mandantes do assassinato de Marielle, crime que levou também ao assassinato do motorista Anderson Gomes e à tentativa de assassinato da assessora Fernanda Chavez, que estava no carro e sobreviveu aos disparos. 

Ao cumprir um dos mandados de busca na última terça-feira contra Lessa, a polícia encontrou peças para a montagem de 117 fuzis do tipo M-16, no endereço de um amigo do PM reformado. A apreensão dos armamentos de grosso calibre foi considerada a maior já realizada no estado, superando a apreensão de 60 fuzis no Aeroporto do Galeão, em 2017. O amigo de Lessa, Alexandre Motta, foi preso. Seu advogado afirma que ele não sabia o que estava nas caixas que Lessa havia pedido para que guardasse em seu apartamento. A defesa de Lessa nega que ele seja dono das armas.

Os nomes de Ronnie Lessa e Alexandre Mota também apareceram vinculados a uma lancha avaliada em R$ 600 mil, apreendida no condomínio de luxo Porto Gallo, em Angra dos Reis. Segundo a Polícia, Mota era laranja de Lessa, e a lancha estava em seu nome. As investigações também apontam que o PM reformado é dono de um terreno no mesmo condomínio. 

Carro clonado

Uma das perguntas que a investigação vai buscar responder na próxima fase é o paradeiro do carro utilizado no crime e como se deu seu processo de clonagem. Durante a investigação, os policiais chegaram a conferir 126 proprietários do automóvel Chevrolet Colbalt Modelo LS, cor prata, em toda a cidade do Rio de Janeiro. O carro usado no crime é clone de outro que estava em uma garagem da zona sul da cidade no momento do assassinato. Uma equipe de agentes está dedicada a esse fragmento da investigação, segundo Giniton.

“Quem fez esse carro? Preciso alcançar esse partícipe. Ele terá que ser preso e responsabilizado no caso Marielle”, disse o delegado, que também afirmou que é preciso eliminar de vez a hipótese de haver uma terceira pessoa dentro do carro no momento do crime.

Em um ano, o caso Marielle e Anderson mobilizou 47 policiais civis dedicados exclusivamente a essa investigação. Mais de 5,7 mil páginas foram produzidas, em um inquérito que tem 29 volumes e ouviu 230 testemunhas. O número de linhas telefônicas interceptadas chega a 314.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.