A economia brasileira mudou, mas o seu consumidor também mudou.

De acordo com a FGV, a renda dos 10% mais ricos do Brasil cresceu 12,8% de 2001 a 2009, já a renda dos 50% mais pobres cresceu 52,59%. Entre os anos de dezembro de 2002 a maio de 2011 24,6 milhões de brasileiros saíram debaixo da linha da miséria. 39,6 milhões de pessoas chegaram na hoje já famosa Nova Classe Média brasileira.

De acordo com a Fenabrave fabricamos em média 3,4 milhões de automóveis, e a expectativa é que se venda6,8 milhões ao ano daqui a cada 15 anos. Aqui já produzimos12,5 milhões de televisores. Entre 2003 e 2010 foram criados 14 milhões de empregos formais. Melhor ainda, no ano de 2003 a taxa de desemprego era maior do que 12%. Em 2012, caiu para 5,5%. As vendas no mercado varejista. O volume de vendas do mercado varejista quase dobrou de tamanho entre 2002 e 2012. Para você ter uma ideia, no ano de 2002, somente 33,9 % dos domicílios possuíam máquina de lavar, já em 2011, este número foi para 51%. Em 2002, 86,6% dos domicílios possuíam geladeira; em 2011, foi para incríveis 95,8%.

Mas a pergunta que não me quer calar é? E o brasileiro mudou. O Brasil adora falar em números, números, mas tirando o bolso, qual outro órgão sensível mudou nestes últimos dez anos. Só para continuar na economia estamos em meio a um bônus econômico, a um bônus demográfico, a um bônus dos esportes, um bônus do petróleo e gás, sem falar no bônus dos commodities. Estamos em meio a um outro grande fenômeno: a descentralização do crescimento mundial. E ainda temos o exuberante crescimento da Nova Classe Média, ou seja, de um mercado consumidor possante, emergente e urgente. E o que muda no cidadão? No brasileiro? Essa é a minha questão.

Porque tudo isso parece que nada muda. Mas muda. Antes éramos Macunaíma, um herói sem caráter, sem pudor preguiçoso e que dava jeitinho e tudo. Que damos um jeitinho em tudo, apoio, faz parte nosso caráter. Se somos preguiçosos, o baixíssimo índice de desemprego do país me desmente. Trabalhamos. E hoje enfrentamos um apagão de mão de obra. Sim, é verdade, não temos contratualidade na nossa vida intima. Marcar e desmarcar um almoço, uma reunião, um encontro, um papo é corriqueiro.

Mas já não somos o país do bom mocismo, dos sem ambição, dos sem atitude. Não somos a Inglaterra, nem queremos ser. Não somos os Estados Unidos, e nem queremos ser. Pois eis a pergunta que chega: que gigante, que grande potência queremos ser? Dizem que o povo brasileiro está engordando, como se antes fossemos magros porque nós éramos chiques. Não, é porque éramos pobres!

Que brasileiro estamos construindo? Quem queremos ser? Melhor ainda, quem somos? Somos um novo modelo de povo. Não rejeitamos ninguém. De nenhuma raça, cor ou credo, somos o povo de maior facilidade de globalização. E agora estamos globalizando o próprio Brasil. Baiano está deixando de ser sinônimo de preguiçoso, carioca de indolente e paulista de sem graça. Estamos todos trabalhando, e a todo vapor. Olhávamos para baixo envergonhados, hoje já podemos pensar no futuro. Para resumir este novo brasileiro vou contar aqui uma frase que ouvi na mesa de um bar: “quando a gente ia viajar pro exterior as pessoas diziam que o Brasil ia mal, a gente dizia que nem tanto. Hoje nós vamos ao exterior e as pessoas nos dizem: “nossa como o Brasil tá indo bem”, e a gente reponde “nem tanto”.

Que Brasil é esse?

Fonte: Exame.com

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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