Ato convocado pelas redes sociais pede a criminalização da homofobia
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Convocado pelas redes sociais por Gabriel Fernandes, comovido pela morte de João Antonio Donati, jovem homossexual assassinado no último dia 10, em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia, uma caminhada feita hoje (14) à tarde, na Orla de Copacabana, pede a criminalização da homofobia. Atos semelhantes se repetirão em diversas cidades do Brasil, “até o dia em que, se Deus quiser, a homofobia acabar”, disse Fernandes à Agência Brasil.
O ato, salientou, não se restringia aos gays ou lésbicas assassinados diariamente em todo mundo. “É por todos nós, é pela mulher, é pelo hétero, é pelo negro, por qualquer pessoa que se sinta discriminada, que seja considerada uma praga pela sociedade”. Os manifestantes querem provar que “não são pragas”, mas pessoas com anseios, amores. “A gente só quer poder andar na rua com o nosso parceiro ou parceira”, disse. Fernandes destacou também o apoio essencial que deve ser dado ao segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) pela família, “porque esse é o grande alicerce de todas as pessoas”.
Para a doutora em história e pesquisadora Rita Colaço, atos como o de hoje são importantes para todas as pessoas comprometidas com os direitos humanos se mobilizarem. “São anos seguidos de índices aumentando e a gente não vê uma resposta do Congresso Nacional. A gente percebe que o Congresso está sempre de costas para a rua, para aquilo que as pessoas reivindicam”. Ela lembrou que o Brasil tem leis para reprimir a discriminação por motivo religioso e por raça, “mas a discriminação aos LGBT continua à margem”.
Segundo Rita, isso é um sinal de que o Congresso entende que essa parcela da população não merece direitos. “É o único que continua à margem da Constituição”. Heterossexual, mas com parentes e amigos homossexuais, o desenhista Leslie Fontenelle avaliou que os crimes contra o segmento LGBT traduzem um discurso de ódio no Brasil. “O que está se discutindo é a criminalização do discurso de ódio, de se pregar o ódio”. Para Fontenelle, trata-se de uma questão não só homossexual, mas humana. Ele considerou que, no momento em que pessoas de visibilidade pregam ódio e violência, “a sociedade deve se levantar e dizer que isso não é aceitável”.
Fonte: Agência Brasil
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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