Mulheres foram vetadas de universidades afegãs por desrespeito a código de vestimenta

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As universidades no Afeganistão foram proibidas para as mulheres, porque “não respeitavam o código de vestimenta” — justificou nesta quinta-feira (22) o ministro talibã do Ensino Superior, Neda Mohammad Nadeem, uma decisão que, segundo o G7, pode ser classificada como “crime contra a humanidade”.

“Essas estudantes que iam para a universidade (…) não respeitaram as instruções sobre o hijab (lenço que cobre a cabeça e o pescoço). O hijab é obrigatório no Islã”, afirmou Mohammad Nadeem durante uma entrevista na televisão estatal.

Segundo o ministro, as meninas que estudavam em uma província distante de sua residência “também viajavam sem um ‘mahram’, um acompanhante masculino adulto”.

“Nossa honra afegã não permite que uma menina muçulmana das províncias viaje para uma província distante sem estar acompanhada pelo pai, irmão ou marido”, declarou.

Em uma carta lacônica, o ministro ordenou na terça-feira que todas as universidades públicas e privadas do país neguem o acesso a alunas por tempo indeterminado.

Após o Talibã retomar o poder no país em agosto de 2021, as universidades afegãs viram-se obrigadas a adotar novas regras, principalmente na separação de mulheres e homens nas salas de aula.

As mulheres só podiam ter aulas com professoras ou homens mais velhos.

Este novo ataque aos direitos das mulheres chocou muitas jovens do país, já excluídas do ensino médio desde março.

O anúncio desta semana também gerou uma onda de condenação internacional.

Nesta quinta-feira, os chanceleres do G7 lembraram que “a perseguição de gênero pode constituir um crime contra a humanidade”.

“As políticas do Talibã destinadas a apagar as mulheres da vida pública terão consequências na forma como nossos países interagem com o Talibã”, acrescentaram os ministros do G7 (Reino Unido, Canadá, Itália, França, Alemanha, Japão e Estados Unidos) após uma reunião virtual.

Turquia e Irã, dois países de maioria muçulmana, também criticaram a medida imposta pelo Talibã. A Unesco disse condenar “firmemente” a medida e pediu sua “revogação imediata”.

“Esta proibição não é islâmica nem humana (…) Esperemos, se Deus quiser, que renunciem a essa decisão”, declarou o chanceler da Turquia, Mevlut Çavusoglu.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Naser Kanani, disse esperar que o Talibã “abra rapidamente o caminho para a retomada da educação de meninas em todos os níveis”.

O Irã vive uma onda de protestos populares desde setembro, após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que estava sob custódia da polícia da moral por descumprir o rígido código de vestimenta que obriga as mulheres a cobrir os cabelos em público e usar roupas discretas.

Manifestação 

Pela manhã, cerca de vinte afegãs desafiaram o regime islâmico e se manifestaram em uma rua de Cabul para defender seu direito à educação.

Algumas mulheres foram presas, disse à AFP um manifestante que pediu anonimato. Duas foram posteriormente libertadas, mas outras permaneciam detidas, segundo a mesma fonte.

“Direitos para todos ou para ninguém”, gritavam as manifestantes, segundo imagens de vídeo obtidas pela AFP.

Os protestos de mulheres se tornaram cada vez menos frequentes no Afeganistão desde a prisão de ativistas proeminentes no início deste ano.

As mulheres que participam das manifestações correm o risco de serem presas, submetidas à violência e estigmatizadas.

“As meninas afegãs são um povo morto (…) elas choram sangue”, lamentou Wahida Wahid Durani, uma estudante de jornalismo da Universidade de Herat (oeste).

“(As autoridades) estão usando toda a força contra nós. Receio que logo anunciarão que as mulheres não têm nem o direito de respirar”, acrescentou a estudante.

A decisão é particularmente preocupante porque, há menos de três meses, milhares de jovens afegãs haviam passado no exame de admissão para as universidades do país.

Ao tomar o poder no ano passado, o governo talibã no Afeganistão prometeu exercê-lo de forma menos dogmática do que no período anterior, entre 1996 e 2001.

Mas, desde o retorno ao poder, seus líderes vêm retomando a mesma visão ultraconservadora do Islã e multiplicando as medidas contra as mulheres.

Uma agenda cada vez mais rigorosa 

Em 23 de março, o Talibã fechou as escolas de ensino médio poucas horas depois de sua reabertura.

Nos vinte anos de ocupação por forças internacionais, sucessivos governos afegãos apoiados pelo Ocidente permitiram que as meninas fossem à escola e as mulheres trabalhassem.

Agora, as mulheres são excluídas de diversos empregos públicos ou mal remuneradas para ficar em casa.

Elas também não podem viajar sem a companhia de um parente do sexo masculino e devem se cobrir com uma burca ou hijab ao sair.

Em novembro, o Talibã também proibiu as mulheres de acessar parques, jardins, academias e banheiros públicos.

Os islâmicos também retomaram o açoitamento e as execuções públicas de homens e mulheres.

Fonte: R7

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.