O Náutico já não tinha agradado no seu primeiro jogo na Arena Pernambuco após a Copa do Mundo. Ao menos, porém, havia vencido. Desta vez, não houve o mesmo fim. O Timbu voltou a jogar mal e foi dominado pelo Boa Esporte, perdendo por 3×1.

De todas as possibilidades cogitadas na formação do Náutico para o duelo contra o Boa Esporte, o técnico Sidney Moraes escolheu a mais ofensiva. A entrada de Marinho na vaga de Paulinho fez o Timbu iniciar a partida em um 4-3-3. Mais velocidade e alternativas para trabalhar as jogadas pelas laterais. O único problema eram os espaços deixados no meio. Lacuna por onde o Boa chegou ao gol.

Clébson lançou para Marinho Donizete. Rafael Cruz tentou o domínio e deixou a bola escapar até os pés do lateral adversário. Com frieza, Marinho teve paciência para cortar Alessandro e fazer 1×0 na Arena Pernambuco.

O gol poderia ser um acidente de percurso. Os alvirrubros tinham condições de aumentar a posse de bola e retomar o domínio do jogo. Um esboço disso foi apresentado nos minutos seguintes. Mas o erro continuava. Gilmak e Elicarlos não davam conta de marcar os meias do Boa. A prova da liberdade foi vista aos 23. Novamente Clébson recebeu livre, matou no peito e só rolou para Tomas acertar um chute preciso no canto esquerdo de Alessandro. Após o lance, o zagueiro William Alves caiu no gramado sentindo dores e foi substituído por Edvânio.

Rai mostrava seu melhor e pior lado. Tinha velocidade para puxar os contra-ataques e mostrava total inabilidade na marcação. O Náutico não tinha criatividade. Ou tentava as jogadas de bola parada de Vinicius ou torcia para que alguns dos lampejos de Marinho resultassem em lances de gol. Perdido em campo, Gilmak saiu para a entrada de Gustavo Henrique. O Boa trocava passes no meio como se estivesse em um jogo-treino. O Náutico, apático, se deixava levar. O termômetro da partida veio após o apito para o intervalo. Merecidas vaias para o Timbu.

Contar com apoio da torcida era fundamental para o Náutico tentar sua reação. Mas era preciso dar algo em troca. No começo da segunda etapa, Vinicius Hess deu uma “mãozinha”, literalmente, ao Timbu. Pênalti cobrado e convertido por Tadeu.

O Náutico passou a pressionar. Sem muita organização, era mais na base da vontade que os alvirrubros tentavam o empate. Invariavelmente, davam condições do contragolpe. Em um deles, Pikachu saiu na cara do gol e Alessandro se agigantou para salvar. Aos 31, o ato de misericórdia do Boa. Piaui cruzou na medida para Diego se antecipar a Alessandro e fazer 3×1. Vaias, olé para o adversário e insatisfação com o técnico Sidney Moraes.

Ficha

Náutico 1

Alessandro; Rafael Cruz, William Alves(Edvânio), Flávio e Raí; Gilmak(Gustavo Henrique), Elicarlos, Marinho, Vinícius(Marcos Vinicius) e Leleu; Tadeu. Técnico: Sidney Moraes

Boa Esporte 3

João Carlos; Eric, Thiago Carvalho, Luiz Eduardo(Diego) e Marinho Donizete(Piaui); Vinicius Hess, Wellington(Betinho), Tomás e Clébson; Uálisson Pikachu e Luiz Eduardo. Técnico: Nedo Xavier

Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata)
Árbitro: Edson Campos da Encarnação (AM) Assistentes: João Carlos de Jesus Santos (SE) e Daniel Vidal Pimentel (SE)
Gols: Marinho Donizete (aos 5 do 1ºT), Tomas (aos 23 do 1T), Tadeu (aos 3 do 2ºT) e Diego (aos 31 do 2ºT)
Cartões amarelos: Wellington, Marinho Donizete, Vinicius Hess, Piaui (Boa Esporte)
Renda:R$ 127.185,00
Público: 5.498 torcedores

Fonte: Folhape

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)