Cantareira tem primeira alta em seu nível após um mês de perdas
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O Sistema Cantareira teve nesta segunda-feira (27) a primeira alta em seu volume dos últimos 31 dias, segundo levantamento feito com base nos dados divulgados Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O reservatório, que só acumula perdas desde o dia 27 de junho, subiu de 18,8% para 18,9% nas últimas 24 horas.
Depois de uma semana seca, com quase nenhuma chuva, o manancial voltou a receber precipitação significativa no sábado (25). Foram 15,1 milímetros de chuva, marca próxima do que havia chovido em todo o mês de julho: 23 mm.
Embora tenha chovido pouco nas últimas 24 horas, a chuva de sábado ajudou o manancial a a se aproximar da média histórica do mês. O acumulado de julho está em 43,5 mm, contra 50 mm esperados.
O manancial, no entanto, segue no volume morto e teve ainda menos chuvas no primeiro mês deste inverno do que no mesmo período de 2014, ano mais seco já registrado no sistema.
Entre os demais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo, três ficam estáveis (Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Grande), um caiu (Alto Cotia) e apenas um ganhou volume (Rio Claro).
No Alto Cotia, o índice deste domingo foi o mesmo de sábado: 63,1%. Os índices subiram nos sistemans: Alto Tietê (de 18,4% para 18,5%), Guarapiranga (76,8% para 77,1%), Rio Grande (89,6% para 90%) e Rio Claro (71,7% para 72,3%).
Chuvas
O Cantareira, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, terminou junho com menos chuvas que o previsto, a exemplo do que também ocorreu em abril e maio. A chuva do mês passado também não foi suficiente para os demais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo. Com exceção do Sistema Rio Claro, que recebeu mais que o dobro do previsto, todos os demais ficaram abaixo do esperado.
O Guarapiranga é atualmente o principal sistema da Grande São Paulo, com 5,6 milhões de pessoas atendidas.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, voltou a descartar a implantação de um racionamento, mas a crise hídrica ainda não chegou ao fim. O Cantareira terminou a estação chuvosa, encerrada em março, com apenas a segunda cota do volume morto recuperada, ou seja, a primeira cota ainda não foi reposta e o manancial segue operando no vermelho.
Redução
O Sistema Cantareira, que já foi o principal da Grande São Paulo, atendendo 8,8 milhões de pessoas, teve uma nova redução no número de clientes, passando de 5,4 milhões para 5,3 milhões, informou a Sabesp.
Os 200 mil clientes tirados do Cantareira foram incorporados pelo Sistema Rio Claro, que abastece 1,5 milhão de pessoas na Grande São Paulo. Isso foi possível após a conclusão, no dia 30 de maio, de uma ligação entre duas adutoras na Vila Ema, Zona Leste.
Com a obra, os bairros da Mooca, São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e Sapopemba passam a ser atendidos prioritariamente pelo Sistema Rio Claro, que agora responde por 80% da água fornecida. Os demais 20% ficaram com o Cantareira.
Até 2013, antes da crise, a proporção era inversa: o Cantareira fornecia cerca de 80% da água consumida nesses locais, contra 20% do Sistema Rio Claro.
Índices
O índice de 18,8% do Cantareira divulgado neste domingo pela Sabesb considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água. Após ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, no entanto, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira. Neste domingo, ele era de 14,6%. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reservatécnica pelo volume útil. Nesta manhã, o índice era de -10,4%.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário