Crise aumenta corrida a planos de previdência

1Foi pensando em ter o próprio negócio que a veterinária Eliana Piva decidiu que era hora de buscar alguma garantia para o futuro. Há oito anos, ela começou a fazer depósitos mensais de R$ 300 num plano de previdência privada com débito em conta. “Trabalhava em uma empresa que não recolhia o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e comecei a contribuir tarde”, explica. Aos 48 anos, ela estuda usar o patrimônio para complementar a aposentadoria. “Digo que é curinga. Se apertar, aquele investimento está ali”, completa. Como reflexo da crise da economia, mais brasileiros estão aplicando em planos de previdência privada para garantir uma renda extraordinária mais à frente.
Para especialistas do setor, a procura por esse tipo de investimento se deve à oferta de PGBLs e VGBLs nos bancos e ao futuro incerto dos benefícios do INSS, já que o governo alterou a regra da aposentadoria, com a criação da chamada fórmula 85/95. De acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), no primeiro semestre deste ano, as contribuições feitas à previdência complementar aberta aumentaram 28,4% frente ao mesmo período de 2014. As contribuições dos titulares dos planos evoluíram de R$ 36,09 bilhões de janeiro até julho de 2014 para R$ 46,3 bilhões em 2015. De janeiro a agosto, a arrecadação chegou a R$ 60,8 bilhões.

Na análise por modalidade de plano, o VGBL – indicado para quem não declara Imposto de Renda da Pessoa Física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes – recebeu contribuições de R$ 42,07 bilhões. O PGBL, para quem utiliza o modelo completo da declaração anual, registrou R$ 3,83 bilhões. Os planos tradicionais apuraram R$ 446 milhões. “Para ambas as modalidades de planos (PGBL e VGBL), não há cobrança do IR a cada seis meses, sobre os rendimentos obtidos”, diz o presidente da FenaPrevi, Osvaldo Nascimento.

Os planos de previdência podem ser opção para complementar a renda de quem vai se aposentar pelo INSS. Para investidores que têm objetivos de curto prazo – menos de 10 anos -, o produto não é adequado. É preciso levar em consideração a rentabilidade e as taxas de administração e de carregamento. No aporte ou na retirada, o administrador pode tributar os valores.
“Recomendamos a previdência privada quando o investidor não tem disciplina para gerir outras aplicações, em casos de sucessão patrimonial ou para conseguir abatimento no IR”, afirma Gustavo Carvalho, assessor da Ativa Investimentos. Outra opção são os seguros de vida. Foi a opção da economista Margarida Santoni, 53. Há 10 anos, optou por modelo de resgate aos 60 anos, com contribuição mensal de R$ 787. “Sacrifica um pouco, mas lá na frente será um complemento de renda para a aposentadoria num momento em que se está mais fragilizado”, disse. Aos 53 anos, ela planeja poupar por mais sete para colher os frutos do investimento. “Comecei num período bom, mas, quanto antes, melhor”, diz a economista.
Quanto mais cedo, melhores as opções
O tempo é fator importante na definição por um plano de previdência, já que, quanto mais cedo, menor pode ser a parcela a pagar e maior será o montante do resgate. Daniel Santos, corretor da Prevline Corretora de Seguros estima que um plano de previdência privada iniciado aos 30 anos, com contribuições mensais de R$ 500, pela média dos últimos cinco anos, dará ao poupador, aos 65 anos, R$ 1 milhão para retirada ou R$ 4 mil mensais para garantir a aposentadoria.
Ele pondera que o cálculo depende do modelo de contribuição e da opção pela pensão para o cônjuge ou para os filhos, além da possibilidade de obter algum seguro por invalidez ou doença contratado em conjunto. Segundo Santos, a rentabilidade média da previdência é de 8% ao ano, enquanto a da poupança é de 5,5% ano. “Na poupança, o valor renderia, em média, R$ 680 mil, mas o ideal é procurar um profissional para analisar o perfil de cada pessoa”.
O professor de finanças do Ibmec/MG Ricardo Couto lembra que planos de previdência fechados oferecidos por empresas podem ser vantajosos, mas é preciso avaliar o tempo de carência e estimativa de permanência na empresa. Quanto menor o prazo e maior a quantidade aplicada, menor o risco.

Um dos fatores positivos é que o funcionário contribui com certo percentual do salário e a empresa participa com valor equivalente ou superior. Gustavo ressalta que planos de previdência podem ser um mecanismo facilitador na sucessão patrimonial. “Quando o titular de um plano morre, o capital não entra nos trâmites de inventário e os beneficiários recebem o recurso em um prazo médio de 30 dias. A tributação incide de acordo com o regime escolhido”, observa.

Fonte: DP

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

 

Nenhum comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

Clipping
Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.