Desemprego ainda mais fermentado no Nordeste e em Pernambuco
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A desaceleração da economia brasileira atinge em cheio o mercado de trabalho brasileiro. A taxa de desemprego de 8,3% no segundo trimestre (abril-maio-junho) do ano é a maior desde 2012 quando iniciou a série histórica da PNAD Contínua, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O Nordeste foi a região mais atingida com 10,3% de desocupação e o Sul ficou com a menor taxa de 5,5%. Em Pernambuco, o desemprego cresceu de 7,9% para 9,1% no comparativo anual, deixando 371 mil pessoas sem emprego. No país, o número estimado de desempregados é de 8,4 milhões.
A técnica do IBGE, Adriana Beringuy, diz que o crescimento da taxa de desemprego no país neste segundo trimestre do ano é motivado pelas pessoas que saíram da inatividade e pressionaram mais por emprego. Segundo ela, Pernambuco acompanha o movimento do país e demais regiões, com a maior procura por trabalho e o aumento da população desocupada.
O quadro em Pernambuco mostra o aumento de 19,1% da desocupação no comparativo anual, agregando 59 mil pessoas ao cordão de 371 mil desempregados. Adriana destaca o crescimento de 9% das ocupações no setor público. Por outro lado, a falta de oportunidades, turbinou 4,8% das ocupações por conta própria e 21% da mão de obra familiar. Segunda a técnica do IBGE, são pessoas que trabalham para o próprio consumo e muitas vezes não são remuneradas.
Um dado positivo no estado é a oferta de 34 mil postos de trabalho com carteira no comparativo dos dois trimestres (2014-/2015). Entre os grupamentos de atividades, a construção civil apresentou o maior corte de 16,9% de vagas, com a eliminação de 57 mil ocupações no ano. A mesma tendência é confirmada no país, com o fechamento de 673 mil postos de trabalho no setor. A técnica do IBGE explica que o desempenho da construção reflete a paralisação do mercado imobiliário e a descontinuidade das obras públicas.
Rendimento
Enquanto o rendimento médio dos ocupados ficou estável no país, os pernambucanos amargaram perdas de 14% no ano e de 6,3% no trimestre. A renda média passou de R$ 1.740 no segundo trimestre de 2014 para R$ 1.496 no segundo trimestre. Os trabalhadores do setor público tiveram a maior retração de 19% nos salários.
As projeções do mercado de trabalho para este ano são cautelosas. O economista Fábio Silva, do Conselho Federal de Economia, não vislumbra a recuperação do nível de emprego nos próximos meses. “O desemprego médio deve ser maior do que 2014.”
Fonte: Diario de PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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