Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou até 31 de agosto o prazo para que a Polícia Federal (PF) conclua os trabalhos de investigação de 21 inquéritos da Operação Lava-Jato, que apura principalmente irregularidades em contratos da Petrobras. Entre os investigados nesses inquéritos estão os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Já é a segunda vez que Teori prorroga o prazo, que se encerraria nesta segunda.
“Defiro a prorrogação de prazo para conclusão das diligências restantes solicitadas pela autoridade policial (…) e ratificada pelo Procurador-Geral da República (…) até 31.8.2015”, decidiu Teori, conforme informado no andamento processual dos inquéritos.
Os inquéritos prorrogados investigam ainda os senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Valdir Raupp (PMDB-RO), Humberto Costa (PT-PE), Edison Lobão (PMDB-MA), Lindbergh Farias (PT-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Benedito de Lira (PP-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Gladison Cameli (PP-AC) e Fernando Bezerra (PSB-PE), além de vários deputados.
Parlamentares têm prerrogativa de foro, ou seja, só podem ser investigados e julgados pelo STF. No tribunal, a relatoria desses inquéritos ficaram com Teori, com exceção de um, a cargo do ministro Marco Aurélio Mello. Parte dos investigados não tem o chamado foro privilegiado, mas como supostamente participaram dos mesmos atos daqueles que tem essa prerrogativa, os casos deles também estão no STF.
Fonte: O Globo
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