Agricultores de Gravatá deixam de lado o cultivo do morango
O clima ameno, com temperaturas em torno dos 25°C, e uma altitude média de 700m acima do nível do mar, deram a Gravatá, no Agreste pernambucano, condições ideais para a produção do morango – mas muitos produtores desistiram de continuar com o cultivo da fruta.
A fama de “terra do morango” surgiu há cerca de 15 anos, quando um agricultor japonês começou a cultivar a fruta na cidade; outros produtores viram o bom resultado e deram continuidade à ideia. Houve uma época em que Gravatá contabilizou 400 produtores de morango; atualmente, a produção se restringe a uma propriedade de menos de um hectare.
O agricultor Severino Inácio da Cruz foi um dos que, por 12 anos, investiu somente no morango. Hoje, ele se vê obrigado a diversificar a produção, cultivando também hortaliças e flores. “A praga atacava, o fungo atacava, e o pé não produzia mais. Numa área onde a gente tirava 100 quilos de morango, hoje tiramos entre 5 e 10 quilos. Não compensa”, resume.
O fungo começa nas folhas e atinge as frutas. “Quando atacava, os agricultores não sabiam como combater. Não havia um tratamento curativo, só preventivo. Para evitar esse problema, eles teriam que plantar variedades resistentes da fruta, que até foram feitas na época, mas não foram introduzidas no município”, conta o agrônomo José Aílton Pereira Guedes.
De acordo com os vendedores de morango em Gravatá, o produto que hoje é comercializado na cidade vem dos estados de Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo.
Fonte: pe360graus.com
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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