Após tremor moradores da zona rural demonstram apreensão, mas especialistas garantem não ter motivos para pânico
Após o tremor de terra ocorrido no último final de semana em várias localidades da zona rural de Petrolina e dos municípios de Afrânio e Dormentes, no sertão do São Francisco, a apreensão dos moradores daquela região é se novos fatos semelhantes podem acontecer de novo.
O abalo sísmico, segundo informações do site do Nossa Voz (Grande Rio FM), foi de 3.1 na Escala Richter. A medição foi feita por duas estações, localizadas nos municípios de Sanharó (PE) e Cabaceiras do Paraguaçu (BA). Ambas são monitoradas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), pertencente ao Departamento de Geofísica (DGEF), Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET).
O cabeleireiro Lindomar da Silva é um dos que testemunharam o fato. Morador do povoado de São Bento, interior de Dormentes, ele conta que no momento cortava o cabelo de um cliente quando começou a sentir um barulho semelhante a um trovão. Mas garante que no povoado o tremor não foi tão forte. Segundo Lindomar, em Caititu, na zona rural de Petrolina, a situação foi mais preocupante. “Eu soube que um posto de gasolina foi sacudido pelo tremor e tem muita gente por lá com medo”, afirmou.
Os especialistas reconhecem que abalos sísmicos nessa área do Nordeste são fatos bastante incomuns, pois a região está no meio de uma placa tectônica e esses tipos de tremores só ocorrem nos limites entre essas placas. “No entanto, os pequenos tremores acontecem porque a placa possui imperfeições, pequenas fissuras que, quando comprimidas, se movem“, garantiu ao G1 o sismólogo Aderson do Nascimento, do Departamento de Geofísica da UFRN, deixando a entender que não há motivo para pânico entre os moradores das localidades.
Fonte: Blog do Carlos Britto
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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