Calote tem avanço mais fraco dos últimos seis meses
O consumidor pagou as contas em dia em novembro e o calote cresceu menos do que o visto no mesmo mês do ano passado. A inadimplência aumentou 17,4% no período, mas esse crescimento foi o menor desde maio, como mostra uma pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian.
Na comparação entre os acumulados do ano, de janeiro a novembro deste ano houve um crescimento de 22,4%, o menor desde julho. Isso mostra que em 2011 o brasileiro está mais controlado com as próprias dívidas.
Entre outubro e novembro, houve uma discreta elevação de 1,9% nas taxas de calote, por causa das greves dos Correios e dos bancos.
As dívidas com bancos são as que mais sugam o dinheiro do consumidor, mas foram as que tiveram o menor avanço. O valor médio das contas de financiamentos ou do cheque especial foi de R$ 1.302,70, redução de 0,7% ante o mesmo acumulado de 2010.
As dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água e telefonia) também cresceram pouco e somaram R$ 322,36.
Os títulos protestados tiveram um aumento mensal de 12,4%, somando R$ 1.369,39, em média. A boa notícia é que esse é o tipo de dívida menos representativa nas contas do brasileiro.
O cheque sem fundos cresceram 10,4%, somando R$ 1.354,40.
Segundo os economistas da Serasa Experian, as desacelerações confirmam a trajetória descendente da inadimplência do consumidor neste final de ano.
– Com o maior endividamento, a inflação corroendo salários e com o menor ritmo da atividade econômica, o consumidor passou a priorizar o pagamento e a renegociação de dívidas.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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