Cesta básica está mais cara em dez de 17 capitais do país
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A cesta básica está mais cara na maioria das capitais brasileiras. E, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgada nesta terça-feira (3), é a dona de casa gaúcha quem tem que desembolsar mais ao passar pelo caixa do supermercado.
Diferentemente da queda registrada em setembro em nove das 17 cidades pesquisadas, dez capitais subiram os preços dos produtos básicos em outubro. Em Porto Alegre, a campeã da variação, o aumento foi de 1,93% e a cesta chegou a R$ 277, 34 – o maior valor do país.
Logo atrás, entre as maiores altas vêm Curitiba (1,61%) e Vitória (0,95%). No entanto, o segundo total mais caro é de São Paulo (R$ 266,97), seguido de Florianópolis (R$ 260,99) e Belo Horizonte (R$ 252,20).
E, se o Sudeste e o Sul concentram os maiores preços, no Nordeste todas as capitais tiveram redução no valor da cesta básica. As maiores baixas foram de Natal (- 2,63%) e Fortaleza (-2,22%), onde os itens de consumo básicos custam R$ 198,68.
Ingredientes mais salgados
Os produtos que mais subiram em outubro foram a carne, que ficou mais cara em 13 capitais, e o pão, com acréscimo em 13 regiões, custando quase 5% a mais em Natal, resultado da quebra da safra do trigo no país e dos estoques baixos.
O cafezinho, fundamental no dia a dia do brasileiro, também está mais caro. João Pessoa e Porto Alegre são os locais onde o preço mais subiu, 5,02% e 4,76%, respectivamente. No acumulado do ano, o café registrou alta em todas as capitais brasileiras, sendo maior que 10% em dez capitais. Por estar diretamente ligado ao dólar, o óleo de soja, também teve o preço alterado no último mês e teve o maior aumento na capital gaúcha (4,29%).
Poucos produtos puderam equilibrar as contas com as despesas básicas em outubro. Porém, entre eles estão os ingredientes que não podem faltar na mesa do brasileiro – o arroz, que teve queda de até 4,22%, e o feijão, que de janeiro até agora ficou até 39,66% mais barato em Goiânia e apresentou queda maior de 20% em mais quatro cidades.
O açúcar e o tomate também registraram baixa na maior partes das cidades pesquisadas.
Custo
De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário para as despesas básicas do brasileiro com alimentação, saúde, moradia, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência é de R$ 2.329,94, ou 4,7 vezes o mínimo em vigor de R$ 545 – em setembro, esse valor foi estimado em R$ 2.285, 83.
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