Cesta básica fica mais barata em nove das 17 capitais brasileiras
O preço dos alimentos essenciais está menor em nove de 17 capitais brasileiras, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A Pesquisa Nacional da Cesta Básica mostrou queda na maior parte dos itens, em setembro comparado ao mês anterior.
Segundo o Dieese, o motivo para preços mais atraentes no supermercado é a produção maior do período de safra de alguns produtos, como o trigo, e os estoques dos produtores para evitar a falta em tempos de entressafra de outros.
O tomate, por exemplo, que registrou a maior queda no período e barateou nas 17 cidades pesquisadas, recuou 29,58% em Natal e 17,82% em João Pessoa. No entanto, comparado a setembro de 2010, o tomate ficou bem mais caro hoje. O principal fator pela alta foi a seca, que reduziu a quantidade de água no solo após uma temporada de muito frio e geadas.
É importante verificar, diz José Maurício Soares, coordenador do Dieese, que 16 capitais tiveram variação abaixo de 1%, ou seja, ficaram praticamente estáveis.
Em Natal, a baixa no preço da cesta básica foi de 6,17%. Em João Pessoa a queda foi de 2,85% e em Aracaju, 2,19%. Em Vitória o custo da cesta não mudou, e em sete cidades o preço aumentou. Os maiores valores ficaram com Goiânia, com alta de 1,87%, seguida por Belo Horizonte (0,59%) e Manaus (0,52%).
São Paulo e Porto Alegre mostraram mudanças tímidas nos preços. São Paulo teve aumento de 0,16%, e o custo da cesta básica na capital gaúcha continuou mais caro em setembro, a R$ 272,09.
Já o valor da cesta na capital paulista ficou na casa dos R$ 267,19, seguido por Florianópolis (R$ 260,33), Belo Horizonte (R$ 250,96) e Rio de Janeiro (R$ 250,81).
Os menores valores ficaram com as capitais do Nordeste. A cesta pode ser comprada por R$ 183,61 em Aracaju, R$ 196,69 em João Pessoa e por R$ 203,20 em Fortaleza.
A pesquisa do Dieese também calcula o valor da cesta básica levando em conta o salário mínimo, que deveria suprir todas as despesas de um trabalhador e sua família (como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, lazer, transporte, previdência e higiene).
Para setembro, o órgão aponta que o valor ficou em R$ 2.285,83, ou seja, 4,19 vezes o salário mínimo em vigor, de R$ 545. Para agosto, o piso mínimo estimado pelo estudo era de R$ 2.278,77.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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