Cesta básica fica mais cara em 15 capitais em novembro, diz Dieese
O preço da cesta básica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em novembro, segundo divulgação nesta quinta-feira (5).
Porto Alegre e São Paulo continuam sendo as cidades onde a cesta básica têm o maior custo: R$ 279,64 e R$ 276,31, respectivamente.
As maiores altas foram apuradas em Vitória (4,73%), Fortaleza (3,91%) e no Rio de Janeiro (3,86%). Houve queda apenas em Aracaju (-0,49) e em Salvador o valor permaneceu estável.
Houve queda apenas em Aracaju (-0,49) e em Salvador o valor permaneceu estável. João Pessoa (R$ 198,26) e Aracaju (R$ 181,79) foram as capitais onde os produtos básicos custaram menos de R$ 200.
Segundo o Dieese, a carne bovina e tomate foram os produtos que tiveram aumento generalizado (15 capitais), com pressão ainda dos custos do arroz e o café (14).
A carne é o produto de maior peso na composição da cesta e apresentou taxas maiores em Vitória (6,97%), Florianópolis e Fortaleza (ambas com alta de 4,72%). Já o preço do tomate é sujeito a grandes oscilações, especialmente devido ao clima.
A análise do departamento aponta, entretanto, para uma possível queda no preço da carne no curto prazo. O aprofundamento da crise financeira mundial (que reduz as exportações do produto), e as chuvas que favoreceram as pastagens (e aumenta o peso do gado ampliando a oferta), pode resultar em relativa queda no preço do mercado interno.
SALÁRIO
Com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário, que em novembro correspondeu a R$ 2.349,26 (4,31 vezes o salário mínimo vigente, R$ 545), valor superior ao de outubro (R$ 2.329,94).
Em novembro de 2010, o mínimo era estimado em R$ 2.222,99 (4,35 vezes o mínimo em vigor, de R$ 510).
A jornada de trabalho (do assalariado que ganha salário mínimo) necessária para a aquisição da cesta total foi, em novembro, de 96 horas e 13 minutos, pouco mais do que no mês anterior, que era de 94 horas e 04 minutos. Em novembro de 2010, a jornada exigida era maior, ficando em 98 horas e 12 minutos.
CUSTO DA CESTA BÁSICA EM NOVEMBRO, EM R$:
Natal – R$ 206
Salvador – R$ 205,11
Vitória – R$ 263,91
Rio de Janeiro – R$ 261,69
Florianópolis – R$ 268,57
São Paulo – R$ 276,31
Fortaleza – R$ 206,44
Porto Alegre – R$ 279,64
Belém – R$ 242,82
Curitiba – R$ 253,19
Aracaju – R$ 181,79
Belo Horizonte – R$ 256,70
Goiânia – R$ 233,67
João Pessoa – R$ 198,26
Brasília – R$ 249,13
Manaus – R$ 258,32
Recife – R$ 210,52
Fonte: Folha.com
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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