Cesta básica no Recife é a mais cara do Nordeste: R$ 210,52
O crescimento do PIB do estado acima do índice nacional, ao que tudo indica, já atingiu os preços dos alimentos no Recife. Segundo pesquisa divulgada hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica mais cara do Nordeste, em novembro, era da capital pernambucana: R$ 210,52. Um aumento de 2,04% em relação ao mesmo mês de 2010.
A cesta recifense é a 12ª mais cara em um ranking de 17 cidades brasileiras, cujo primeiro lugar cabe a Porto Alegre (RS). No mês passado, a cesta de lá custava R$ 279,64. O órgão pesquisou o custo dos produtos para o consumidor final em outras cinco capitais nordestinas (Aracaju, Salvador, João Pessoa, Natal e Fortaleza).
De acordo com o levantamento do Dieese, quem recebe um salário mínimo (R$ 545) no Recife precisa trabalhar 84 horas e 59 minutos para adquirir o conjunto de 13 itens relacionados na cesta, denominados de “ração essencial”. Esse tempo, porém, está menor do que o que se consumia em igual período no ano passado, quando eram necessárias 89 horas de trabalho para adquirir a cesta.
No Recife, o produto que mais subiu de preço foi o tomate, com um reajuste de 23,13%. Em seguida vieram o café, com um aumento de 17,94% nos últimos 12 meses, e o óleo de cozinha, cuja alta foi de 15,90% entre novembro de 2010 e novembro de 2011.
Em contrapartida, o recifense está pagando menos pelo feijão (-25,31%) e pela carne (-2,71%), únicos dois produtos que baixaram de preço na capital pernambucana, segundo o Dieese
Fonte: Diario de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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