Começa hoje Simpósio sobre mudanças climáticas e desertificação no Semiárido
O III Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido começa hoje, dia 25 e se estende até o dia 27, no Complexo Multieventos da Univasf em Juazeiro. O evento reunirá pesquisadores e professores, e será aberto também à participação de estudantes, produtores e outros interessados em entender o tema e conhecer as pesquisas que têm sido feitas na área. Durante os três dias do simpósio serão realizadas conferências, mesas redondas, e uma novidade nesta edição, que é a apresentação de posters. Entre os temas discutidos estão: Políticas públicas para redução da emissão de CO2; Ações de combate à desertificação; Potencialidades do bioma Caatinga frente às mudanças climáticas; Manejo, Estoque e dinâmica no fluxo de carbono no Bioma Caatinga; Agricultura de baixo carbono e Tecnologias de adaptação às Mudanças Climáticas.
No terceiro dia do evento (27) também acontece o III Simpósio de Engenharia Agrícola e Ambiental. Serão oferecidos 4 minicursos, nas áreas de fertirrigação, avaliação e perícia de imóveis rurais, sensoriamento remoto e máquinas agrícolas. O debate sobre o tema mudanças climáticas tem sido recorrente em todo o mundo, em função da elevação da temperatura global e da aceleração dos processos de desertificação. No Semiárido brasileiro, o assunto é particularmente importante por se tratar de uma região de grande vulnerabilidade aos efeitos dessas mudanças. O III Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido pretende, a partir das experiências de mitigação e adaptação existentes nas instituições, consolidar as bases científicas e tecnológicas que possam contribuir para a melhoria da competitividade da agricultura e promover o desenvolvimento sustentável do Semiárido brasileiro.
O evento traz este ano uma nova proposta. Segundo a pesquisadora da Embrapa Semiárido Francislene Angelotti, o primeiro simpósio, realizado em 2008, teve a intenção de balizar conecimentos, na tentativa de entender o que pode acontecer futuramente na região. O segundo, em 2009, buscou formar redes de pesquisa ou fortalecer as que já existiam. “O que queremos com esse terceiro é mostrar que já existem iniciativas para mitigar os seus efeitos, se eles forem negativos, e para nos adaptar a um novo cenário climático, visto que estamos atentos aos problemas e vulnerabilidades da região”, explica a pesquisadora.
Fonte: Ascom Embrapa
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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