Corte saudita mantém condenação de dez chicotadas a mulher por dirigir
Uma ativista saudita condenada em setembro a dez chicotadas por dirigir recebeu a notificação do tribunal com a sentença, apesar de informações apontarem que receberia o indulto.
Uma pessoa ligada ao Observatório de Direitos Humanos na Arábia Saudita revelou à Agência Efe que a ativista Shaima Yastina recebeu o documento com a sentença ditada pela corte, que a condenou em 27 de setembro por violar à legislação que proíbe as mulheres de dirigir.
Um dia depois, a princesa Amira al Tawil, mulher do príncipe Walid bin Talal, afirmou pelo Twitter que o rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, indultaria a ativista, embora as autoridades nunca chegaram a confirmar esse anúncio oficialmente.
Segundo a fonte, Yastina tem 30 dias para apelar da sentença.
Na Arábia Saudita, rege a estrita interpretação da sharia (ou lei islâmica), que impõe a segregação de gênero em espaços públicos: mulheres não podem dirigir nem viajar sem a permissão ou a companhia de um homem da família, entre outras restrições.
Fonte: Agência EFE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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