Economia do governo para pagar juros da dívida alcança R$ 126 bi até novembro e fica perto da meta para o ano
O setor público brasileiro economizou entre janeiro e novembro deste ano R$ 126,8 bilhões para pagar os juros da dívida pública. O resultado, que inclui dados da União, Estados, municípios e estatais representa 99% da meta estabelecida pelo governo e revisada em agosto para R$ 127,8 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Banco Central do Brasil.
No mês de novembro, o superávit primário foi de R$ 8,204 bilhões.
A economia do governo para pagar os juros da dívida é chamada de superávit primário. Esse é um dos principais indicadores observados pelo mercado internacional, pois mostra a capacidade de um país de pagar seus credores em dia e não ter um aumento da dívida, o que a tornaria mais difícil de ser paga.
Para não deixar que a dívida brasileira vire uma “bola de neve”, o governo estipula o montante que vai separar do orçamento para o pagamento dos juros da dívida. Esta é a meta de superávit primário.
Já o resultado nominal das contas do governo registrou saldo negativo (déficit) de R$ 89,3 bilhões. O resultado nominal é a diferença entre o que o governo arrecada e o que ele gasta, incluindo o dinheiro que separa para pagar os juros da dívida.
Nesse caso, o governo brasileiro gastou R$ 89 bi a mais do que arrecadou no ano, apesar de ter reservado o dinheiro para que a sua dívida não aumente.
Apesar do “rombo”, o esforço fiscal do governo entre janeiro e novembro de 2011 foi 39,6% maior do que no mesmo período de 2010.
A economia para pagar os juros do governo é divida em setores: governo central, governos regionais e estatais.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
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