Educação Para Todos
O Brasil não está no caminho certo para alcançar os objetivos da Educação Para Todos, instituído pela UNESCO, no início deste século. Poucos foram os avanços no ensino fundamental e médio no país, nos últimos anos. O Governo brasileiro tem de instituir metas com determinação e propósitos para tornar esses objetivos realizáveis.
Não é apenas um número ainda grande de crianças fora das salas de aula, mas também os que abandonam os estudos ainda no ano letivo. O desafio também não está somente em aumentar o ingresso de alunos na rede de ensino, mas também em melhorar a qualidade da educação, porque muitos estudantes do ensino fundamental e médio terminam seus cursos sem apresentar os níveis esperados de aprendizado.
Para melhorar a qualidade do ensino no Brasil deve ser instituída uma carreira nacional para o magistério e a execução de um programa federal, em parceria com os estados e municípios. Precisa-se também, aumentar o número de professores, o investimento no ensino, e principalmente, uma política salarial compatível com a meta educacional, para assegurar horário integral a todas as escolas públicas, com professores dedicados, bem formados, bem remunerados, respeitados e com acessos aos mais modernos equipamentos educacionais, bem como, a instituição de um piso salarial para os professores das redes públicas de educação de pelo menos três mil reais por mês, ou vamos demorar muito para alcançar as metas da Educação Para Todos, instituídas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Independentemente do importante papel que o professor desempenha em nosso país, essa categoria sempre foi a mais desrespeitada, abandonada e desvinculada dos demais trabalhadores brasileiros. A sociedade já despertou, principalmente depois do movimento: Todos Pela Educação, onde realmente ainda se vê resultados positivos em nosso ensino.
GONZAGA PATRIOTA,
Líder da Bancada do Nordeste
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário