Embrapa realiza Simpósio sobre mudanças climáticas e desertificação no Semiárido
O debate sobre mudanças climáticas tem sido recorrente em todo o mundo, em função da elevação da temperatura global e da aceleração dos processos de desertificação. No Semiárido brasileiro, o assunto é particularmente importante por se tratar de uma região de grande vulnerabilidade aos efeitos dessas mudanças. Diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento estão sendo realizadas para minimizar os seus impactos e para adaptação frente aos cenários futuros. Alguns resultados dessas pesquisas serão apresentados, neste mês de outubro, em evento realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), em Juazeiro (BA).
O III Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido pretende, a partir das experiências de mitigação e adaptação existentes nas instituições, consolidar as bases científicas e tecnológicas que possam contribuir para a melhoria da competitividade da agricultura e promover o desenvolvimento sustentável do Semiárido brasileiro.
O evento traz este ano uma nova proposta. Segundo a pesquisadora da Embrapa Semiárido Francislene Angelotti, o primeiro simpósio, realizado em 2008, teve a intenção de balizar informações, na tentativa de entender o que pode acontecer futuramente na região. O segundo, em 2009, buscou formar redes de pesquisa ou fortalecer as que já existiam. “O que queremos com esse terceiro é mostrar que já existem iniciativas para mitigar os seus efeitos, se eles forem negativos, e para nos adaptar a um novo cenário climático, visto que estamos atentos aos problemas e vulnerabilidades da região”, explica a pesquisadora.
O III Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido acontece no período de 25 a 27 de outubro, no Complexo Multieventos da Univasf, em Juazeiro-BA. O evento reunirá pesquisadores e professores, e será aberto também à participação de estudantes, produtores e outros interessados em entender o tema e conhecer as pesquisas que têm sido feitas na área.
Durante os três dias do simpósio serão realizadas conferências, mesas redondas. Uma novidade nesta edição é a apresentação de posters. Entre os temas discutidos estão: As políticas públicas para redução da emissão de CO2; Ações de combate à desertificação; Potencialidades do bioma Caatinga frente às mudanças climáticas; Manejo, estoque e dinâmica no fluxo de carbono no Bioma Caatinga; Agricultura de baixo carbono e Tecnologias de adaptação às mudanças climáticas. No terceiro dia do evento (27), também acontece o III Simpósio de Engenharia Agrícola e Ambiental. Serão oferecidos 4 minicursos, focados na fertirrigação, na avaliação e perícia de imóveis rurais, no sensoriamento remoto e nas máquinas agrícolas.
Fonte: Blog do Geraldo José
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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