Esforços globais liderados pela ONU no combate à malária salvaram um milhão de vidas em dez anos
O número de mortes provocadas por malaria caiu 38% em todo o mundo na última década. Mais de um milhão de pessoas foram salvas, a maioria crianças, graças aos esforços das Nações Unidas e seus parceiros com ênfase na prevenção e tratamento, particularmente com o uso de mosquiteiros tratados com inseticidas, apontou relatório “Uma Década de Parceria e Resultados“, divulgado nesta terça-feira (13/09).
O documento registra que os casos de malária caíram 50% ou mais em 43 países, 11 deles na África. A expectativa é que todos os países europeus que integram a Organização Mundial de Saúde (OMS) eliminem a malária até 2015.
“Embora os êxitos dos últimos anos sejam notáveis, precisam ser sustentáveis e expandidos para evitar o ressurgimento da doença. Por isso, nossas metas são ainda mais ambiciosas: reduzir as mortes a quase zero até 2015 e eliminar a malária em mais dez países”, declarou o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Cerca de metade da população mundial corre risco de contrair malária, uma doença que pode ser evitada e tratada, mas que matou quase 800 mil pessoas em 2009, em especial crianças e grávidas. Mais de 90% das mortes foram registradas na África, onde a doença também provoca um prejuízo anual estimado de 12 bilhões de dólares por causa da perda de produtividade.
O financiamento internacional para o combate à malária aumentou 15 vezes desde 2003, saltando de 100 milhões de dólares anuais para 1,5 bilhão em 2010. A prevenção e o tratamento da malária foram beneficiados com o desenvolvimento de remédios mais eficazes, exames diagnósticos rápidos e mosquiteiros tratados com inseticidas de longa durabilidade, distribuídos a 80% da população em risco na África Subsaariana. Nada disso existia há dez anos. Outros produtos para combater a doença estão sendo pesquisados ou desenvolvidos, incluindo uma possível vacina.
Fonte: Nações Unidas do Brasil
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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