Estudo traz diagnóstico ambiental da Orla de Petrolina
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
A Agência Municipal de Meio Ambiente de Petrolina (AMMA) concluiu nos últimos dias o diagnóstico ambiental da Área de Preservação Permanente – APP Urbana do município. O estudo preliminar apresenta um dimensionamento dos impactos ambientais existentes na orla fluvial, levando em consideração, entre outros aspectos, questões como a qualidade do solo e da água, processo de urbanização e qualidade ambiental. As informações foram reunidas no intuito de servir como orientação para futuras ações de órgãos públicos, direcionadas tanto à revitalização da orla como à preservação das águas fluviais.
Para a análise, foi determinada uma faixa de 100 metros, contando a partir do rio – o que o Plano Diretor (2006), Lei Municipal que regula o uso e ocupação do solo urbano, nomeia como área non-aedificandi dentro da Zona de Preservação e Proteção Ambiental (ZPA) –, e abrangendo um percurso de 10 km, desde o Porto de Areia São Francisco até a Penitenciária de Petrolina. Para facilitar a verificação dos dados, o perímetro estudado foi dividido em cinco setores (Portuário, Industrial, Centro Urbano, Imobiliário e Ribeirinho), respeitando as características de cada espaço.
A pesquisa, realizada entre os meses de julho e agosto, foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar da AMMA, composta por profissionais das áreas de engenharia florestal, agronômica, agrícola, ambiental, ciências biológicas, arquitetura e geografia, e contou com o apoio de instituições como a Universidade Federal do Vale do São Francisco – Univasf, Senai, Embrapa Semiárido e o Centro de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – PREVFOGO/IBAMA.
“Esse estudo tem como foco principal a extensão da orla fluvial de Petrolina em sua parte urbanizada. Além de caracterizar a área de análise, buscamos quantificar os fatores de degradação existentes, nos preocupando, principalmente, com as questões relacionadas ao esgotamento sanitário, supressão de vegetação nativa e atividades potencialmente poluidoras”, informou o Diretor-Presidente da AMMA, Geraldo Junior, salientando que o diagnóstico servirá como ferramenta para orientar a construção de políticas de desenvolvimento urbano que não prejudiquem o ambiente natural e incluir na agenda ativa do poder público municipal, estadual e federal, ações de revitalização da fauna e flora fluviais que amenizem o desequilíbrio ecológico e a quebra da biodiversidade na margem do rio São Francisco.
Fonte: Gazzeta do São Francisco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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