Internautas se revoltam e fazem abaixo-assinado contra enfermeira que agrediu cachorro
As cenas das agressões ao cachorro da raça yorkshire em Formosa (GO) por uma enfermeira revoltaram os internautas nesta sexta-feira (16). O cão morreu dois dias depois de ter sofrido os maus-tratos.
Pela rede social Facebook espalhou-se entre os usuários um link de um abaixo-assinado (www.peticaopublica.com) contra a suspeita. O texto é direcionado a Polícia Civil e à prefeitura da cidade e pede “pena máxima de crime de maus-tratos para enfermeira que matou o yorkshire”.
Uma foto de um cão da raça feroz foi postado no Facebook com o dizer “cadê a enfermeira?”. Por volta das 20h, mais de 50 mil usuários da rede compartilharam a imagem.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Carlos Firmino, além de ter maltratado o animal, a mulher fez as agressões na frente da filha, o que caracteriza outro crime. A Delegacia da Criança e da Adolescência também acompanha o caso. A menina deverá passar por tratamento psicológico e a mãe, caso seja condenada, poderá até perder a guarda da criança.
Fundador da União Protetora dos Animais, o deputado estadual Feliciano Filho (PV) disse que a enfermeira de Formosa (GO) suspeita de espancar o cachorro da raça yorkshire é “um monstro”. O animal morreu dois dias depois das agressões. A polícia investiga o caso.
– Uma pessoa que faz isso é extremamente cruel, alguém sem qualificação, não tem o mínimo de sensibilidade. Maltratar animais é questão de má índole, falta de caráter. Uma pessoa que joga os problemas pessoais dela num bichinho, não tem caráter. Fora que ela é uma enfermeira, não é? Se ela faz isso com os animais, imagina com os pacientes.
Aumento da pena
Para tentar amenizar estes problemas, o deputado disse que está em tramitação em Brasília, um projeto lei de sua autoria que prevê o aumento da pena para quem castiga os bichos.
– A pena mínima seria de dois anos e um mês e pena máxima de quatro anos. Assim, a pessoa poderia até ir presa. Hoje em dia, a punição é de três meses a um ano, e o máximo que acontece é pagar cesta básica ou trabalho comunitário. Essa pena, eles dizem que é para crimes de baixo potencial ofensivo, mas queimar um cachorro é baixo potencial?
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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