Juiz que substituiu Patrícia Acioli diz que não sente medo de assumir posto da colega assassinada
O juiz Fábio Uchoa, substituto da juíza Patrícia Acioli, assassinada na madrugada da última sexta-feira (12), disse que não sente medo de estar à frente da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. No entanto, Uchoa revela que ainda não pensou na responsabilidade de substituir a magistrada, que, segundo ele, mais julgou casos de homicídios dolosos no Estado do Rio.
– No Estado do Rio, ela era a juíza que mais realizava tribunal do júri por mês. Ela sempre foi bastante dedicada ao trabalho e ao combate ao crime.
Dono de uma postura imponente e de uma voz firme, Uchoa deixa claro que a morte de Patrícia não influenciará o seu trabalho em São Gonçalo. O juiz de 52 anos faz questão de lembrar que, assim como ela, coleciona experiências em processos criminais.
Considerado “linha-dura”, ele, que era titular do 1º Tribunal do Júri da Capital, comandou o julgamento de um dos acusados de matar o jornalista Tim Lopes, o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. No currículo, Uchoa também carrega o caso dos irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães, chefes de uma milícia na zona oeste.
Uchoa conheceu a juíza Patrícia em 1987, quando trabalhavam como defensores públicos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele conta que viu a magistrada pela última vez no fim de julho passado durante um curso para os juízes criminais do Estado. Em relação às investigações do assassinato, Uchoa prefere não dar palpites.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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