Juízes e membros do MPPE fazem ato por segurança e saúde
Juízes, procuradores e promotores de Justiça realizam esta tarde uma mobilização para cobrar mais segurança e saúde ao poder público. A manifestação acontece no auditório da Sudene, na Várzea, para chamar atenção das autoridades em relação ao quadro de insegurança e estresse vivenciado pelos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público (MP), alvos frequentes de ameaças de execução. Em Pernambuco, pelo menos cinco magistrados estão sob ameaça de morte atualmente. No Brasil, esse número ultrapassa a casa dos 100, segundo informações do Conselho Nacional de Justiça
Além da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra VI), a mobilização contará com a presença de representantes da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra VI), da Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região (PRT6), da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (Amape), e da Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE), entre outras entidades.
O ato no Recife acontece no Dia Nacional de Valorização da Magistratura e do Ministério Público, com a mobilizações simultâneas de magistrados e membros do MP em diversos locais do país. No final da manhã, mais de 1,3 mil representantes das duas carreiras se encontram em Brasília em um ato público no Congresso Nacional, seguido de caminhada até o Supremo Tribunal Federal (STF), onde será distribuído manifesto assinado por várias entidades de classe.
A juíza Luciana Conforti, presidente da Amatra VI, coordenadora da mobilização lembra que, como aconteceu com a juíza carioca executada em agosto, constantemente, membros do Judiciário e do MP sofrem ameaças e são submetidos ao estresse de cumprir seu dever constitucional mediante o sacrifício de sua segurança própria e da sua família.
A juíza aponta que, além da segurança, outros pontos que não tem recebido tratamento apropriado, como o sistema de saúde para membros das duas carreiras (profissionais que têm apresentado maior percentual de adoecimento em comparação com o conjunto com a sociedade, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e a política remuneratória. A categoria quer uma política remuneratória que resgate a valorização do tempo de carreira e que garanta recomposição das perdas inflacionárias.
Fonte: Diário de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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