Mais 6 marcas serão investigadas por trabalho irregular
Mais seis marcas de roupas serão investigadas pelo Ministério Público do Trabalho por uso de mão de obra em condições análogas à escravidão em confecções paulistas.
De acordo com a procuradora Fabíola Zani, responsável pelo caso, durante a fiscalização que encontrou três oficinas com bolivianos em condições degragantes fazendo roupas para a marca Zara também foram encontradas etiquetas das grifes Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d’Água e Tyrol.
A Gregory informou desconhecer o fato e que irá apurar como as etiquetas foram parar no local e que “tomará as devidas providências”.
A reportagem não conseguiu contato com as demais marcas.
De acordo com a procuradora, as empresas serão chamadas para prestar esclarecimentos. Se for comprovado o uso da mão de obra de forma irregular –mesmo que por meio de terceirizadas, como ocorreu com a Zara–, as empresas poderão ser multadas, além de intimadas a assinar um termo de conduta para acabar com a prática.
A SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) aplicou autos de infração trabalhistas à Zara que, somados, podem atingir R$ 1 milhão.
Fonte: Folha.com
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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